GOVERNADOR OMAR AZIZ NÃO NEGA POSSIBILIDADE DE COBRANÇA DO PEDÁGIO

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         O governador Omar Aziz anunciou, nesta terça-feira, 26 de julho, a conclusão do estudo que aponta as saídas alternativas à ponte sobre o Rio Negro no lado de Manaus. A intenção, segundo ele, é evitar congestionamentos na avenida Brasil, na Compensa, após a inauguração, uma vez que aquela é a única via de acesso à ponte Manaus-Iranduba.
         O estudo, submetido à anuência da Prefeitura de Manaus, aponta soluções a curto, médio e longo prazos que vão se ajustar ao novo sistema de mobilidade urbana da cidade, em vias de implantação pelo Governo do Estado e pela Prefeitura. A expectativa é de que até a inauguração da ponte, prevista para o dia 24 de outubro, pelo menos duas soluções de curto prazo estejam prontas.
         As obras imediatas consistem em duas passagens de nível, uma na saída da ponte, no trecho que sai da estrada da Estanave com a avenida Brasil, que permitirá acesso para o Centro e em direção à Ponta Negra. Uma segunda intervenção será feita na rotatória do entroncamento entre a avenida Coronel Teixeira e a avenida Brasil, em frente ao templo da igreja Restauração.   
         As obras serão feitas em etapas. A médio e longo prazo, outras soluções vão desafogar o fluxo  que deve crescer com a entrada e saída de veículos de Manaus via ponte. A médio prazo, o estudo apontou uma via de acesso à Ponta Negra, por dentro do bairro  Santo Agostinho e outra em direção ao Centro, por dentro da Compensa. Uma terceira solução prevê um novo traçado da avenida Brasil em relação à avenida Coronel Jorge Teixeira.
         Manutenção da Ponte – Omar Aziz também destacou que encomendou um estudo sobre os custos operacionais da ponte sobre o Rio Negro e que só após a conclusão do mesmo vai avaliar de onde deverão vir os recursos. "Em cima dos custos de manutenção é que vamos poder analisar esta questão", disse o governador, ao ser questionado sobre a cobrança de pedágio.
         O governador citou alguns serviços essenciais ao perfeito funcionamento da ponte, como guincho e a manutenção das defensas por conta do regime de subida e descida das águas, bem como a manutenção do sistema de iluminação. Todos estes serviços, segundo ele, necessitarão de equipamentos e recursos humanos.
         "Alguém terá que pagar pela manutenção. Caso opte pelo pedágio, quem vai pagar é quem vai utilizar a ponte. Mas, se o recurso tiver que sair dos cofres estaduais, todos estarão pagando, inclusive um cidadão que mora em Pauini e que jamais precisará passar pela ponte", afirmou o governador, ao ressaltar que, no caso do financiamento público, vai estar retirando recursos de quem mais precisa, inclusive da saúde e da educação.


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