À medida que uma epidemia de dengue se avizinhava, uma decisão do Poder Público causou alarme e indignação: a redução em 83% na contratação de agentes antidengue. Este corte drástico ocorreu apesar dos alertas da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre uma epidemia sem precedentes.
Os agentes comunitários de endemias (Aces) são essenciais na luta contra o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. Eles são os únicos habilitados dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar ações de controle e prevenção. No entanto, em um momento crítico, o Governo Lula ignorou os alertas e reduziu significativamente o ritmo de contratação desses profissionais.
Os números são alarmantes: mais de 3 milhões de casos prováveis de dengue foram registrados, e o número de óbitos por dengue tem aumentado continuamente, com 1.053 mortes em 2022 e 1.094 em 2023. Esses dados refletem não apenas a gravidade da situação, mas também a urgência de uma resposta eficaz.
A redução na contratação de agentes antidengue é mais do que uma falha administrativa; é uma falha moral. O Poder Público tem a responsabilidade de proteger a saúde de seus cidadãos. Quando medidas preventivas são negligenciadas, as consequências podem ser devastadoras.
É imperativo que o Governo tome medidas imediatas para corrigir essa falha inaceitável. A contratação de agentes antidengue deve ser uma prioridade, assim como a implementação de estratégias eficazes de combate à dengue. A saúde pública depende da capacidade do Governo de agir com previsão e responsabilidade.
Agora é o momento de aprender com os erros e garantir que a saúde e a segurança da população sejam colocadas acima de tudo. Não podemos permitir que uma falha tão inaceitável se repita.
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