MANACAPURU: O BESSA QUE NÃO É O DE TEFÉ E O JUIZ

Em Destaque
Por -
1
Quando o meretíssimo fica dando muita opnião extra-sentença, acontece o que está ocorrendo em Manacapuru. O prefeito eleito, acusado de abuso de poder econômico, entrou com um pedido de exceção de suspeição contra o juiz que atuou no dia do pleito e a situação ficou estagnada. 

A situação do prefeito eleito de Manacapuru, Edson Bessa (PMDB), acusado de abuso de poder econômico nas eleições de outubro continua indefinida. O processo contra Bessa está parado desde que ele entrou com o pedido de exceção de suspeição contra o Juiz Eleitoral da 6ª Zona Eleitoral, correspondente à Comarca de Manacapuru, Luiz Cláudio Chaves. Segundo Bessa o juiz não estaria apto a julgar o referido processo, sendo parcial na análise do pleito. O pedido de afastamento do juiz feito por Bessa obrigou Luiz Cláudio a enviar um ofício ao TRE recusando a exceção de suspeição.

Quando ví os comentários do juiz nos jornais, tvs e outros meios de comunicação imaginei que isso ia acontecer. O que é ruim disso tudo é que o meio de campo fica enrolado mesmo, e todos, com amplos direitos de defesa e de acusação tornam o complicado mais embaralhado ainda, e o tapetão mais valorizado. Eu não sei até onde reamente é válido entender que o juiz alcamou a multidão que foi às ruas logo após o pleito pedindo a anulação das eleições e cassação do prefeito da cidade e ao mesmo tempo acusa o candidato eleito de compra de votos, uso de caixa dois, intimidação de eleitores, abuso de autoridade e propaganda irregular.

Ontem o juiz informou que Bessa utilizou o argumento de exceção de suspeição contra ele, por conta do reforço que ele pediu para a segurança do pleito, com resguardo das urnas e o aumento do efetivo das forças federais.  “Sou profissional e exerci o meu papel, meu dever era acionar a polícia para a segurança ao pleito”, ressaltou. O juiz disse ainda que se não tivesse se manifestado estaria fugindo a sua obrigação no município e provavelmente estaria deixando a cidade se transformar num caos, já que no dia do pleito tudo poderia acontecer. Ele disse que naquele determinado período - eleitoral - os fatos eram graves. O ofício foi encaminhado no dia 29 de outubro e está aguardando decisão do TRE para ser concluído. O caso será julgado pelo desembargador presidente do Tribunal, Ari Moutinho.

A vitória de Edson Bessa foi contestada por seu opositor, o deputado estadual Ângelus Figueira, segundo colocado em 5 de outubro, que entrou com representação no TRE, em Manacapuru, pedindo anulação das eleições. 

Na prática, o que pode acontecer é a justiça eleitoral reconhecer as provas, impedir ou cassar a diplomação de Edson Bessa e dar posse ao segundo colocado, o deputado estadual Ângelus Figueira ou não. O circo tá pegando fogo.

Postar um comentário

1Comentários

1. O Blog em Destaque reserva-se o direito de não publicar ou apagar acusações insultuosas, mensagens com palavrões, comentários por ele considerados em desacordo com os assuntos tratados no blog, bem como todas as mensagens de SPAM.

  1. O cero é que Manacapuru passou por uma situação jamis vista em nehum pleito. Foi absurdo!! As madrugadas eram movimentadas nos três dias que antecederam a eleição, entrega de ranchos, títulos definitivos, dinheiro. O que o Bessa não imaginava é que seu adversário estava preparado gravando e filmando tudo.
    Oh!Coisa Boa! Se todos os pleitos acontecesse uma fiscalização mais rigorosa, talvez acoisa moralizasse mais. O prefeito Régis abom ameaçar funcionários, que vergonha! Até parece voto de cabresto e a população carente, vende seu voto a qualquer preço, pois não tem esclarecimento para refletir, ai corremo risco de penar por mais 4 anos.

    ResponderExcluir
Postar um comentário