Monitoramento permanente do Ciman reduz queimadas e desmatamento no Amazonas

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            Balanço do Centro Integrado Multiagências de Combate às Queimadas e Incêndios Florestais (Ciman), coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), aponta que o monitoramento permanente tem reduzido queimadas e desmatamento em todo o Estado. O trabalho realizado por meio do Ciman, que reúne parceiros dos governos federal. municipal e sociedade civil, segue orientação do governador Omar Aziz para intensificar o combate às queimadas e incêndios florestais, principalmente no período de chuvas escassas.

            Nos meses de agosto e setembro deste ano, a integração e compartilhamento de dados entre os órgãos envolvidos no trabalho de combate a queimadas e desmatamento possibilitou a agilidade da ação em campo. A partir de monitoramento diário, equipes de fiscalização do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar se deslocam com direcionamento mais preciso para as áreas detectadas pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). "O Estado do Amazonas está sob controle e sabe exatamente onde estão os problemas de desmatamento e queimadas", ressaltou Hamilton Casara, subsecretário da SDS, que está no comando das ações. 

            De acordo com Casara, a ação tornou-se ainda mais estratégica a partir dos sobrevoos realizados semanalmente em áreas de pressão. "O apoio aéreo está sendo fundamental  para identificar os focos de calor e queimadas em lugares distantes, que levariam dias para chegar via terrestre. Essa ação conta ainda como elemento surpresa para possíveis infratores", explicou o subsecretário. 

            No Ciman, uma equipe de plantão recepciona as informações dos órgãos que estão trabalhando com as imagens de satélite, e encaminha para as equipes de campo (fiscalização e brigadistas). E a participação dos órgãos tem feito o diferencial. Segundo Casara, a Defesa Civil, por exemplo, acompanha o monitoramento diário e fica em estado de alerta para qualquer situação de risco mais abrangente. Os técnicos da Prefeitura, da SDS/Ceclima ficam de plantão no Ciman recebendo informações dos municípios. 

            O Corpo de Bombeiros tem trabalhado com a formação de brigadistas, somente em 2011 foram 273 formados em 12 municípios,  reforçando o apoio de campo para eventuais situações. O Ipaam também tem atuado pontualmente no combate ao desmatamento e suspendeu, temporariamente, todas as licenças de queima em função do período crítico de redução da umidade relativa do ar, que registrou um dos percentuais mais baixos índices em agosto deste ano. "Os responsáveis por atos de queimas irregulares serão responsabilizados pelos órgãos de fiscalização, que deverão garantir o cumprimento da lei", frisa Casara.

            No município de Boca do Acre (a 1.028 quilômetros de Manaus), foi instalada uma sala de situação, que está sendo chamada de "Cimanzinho", com equipes de plantão formadas pela comunidade local, Prefeitura e do escritório do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam).

            O Ciman é formado pela SDS, Corpo de Bombeiros, Ipaam, Defesa Civil, Polícia Militar, Instituto Nacional do Meio Ambiente e Reucrsos Naturais Renováveis (Ibama-PrevFogo), Polícia Rodoviária, ICMBio, Sipam, Inmet, Incra, Funai, FAS, GTA, Faea,  Idam, secretarias Municipais e sociedade civil.

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