Zelensky dispensa visto para quem quiser defender a Ucrânia contra Rússia

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Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, anunciou na noite desta segunda-feira, 28, que vai suspender temporariamente a exigência de vistos para ingressar no país do leste europeu para quem estiver disposto a ajudar militarmente na guerra contra a Rússia.

O decreto entra em vigor nesta terça-feira, 1, e vai permanecer ativo enquanto a Ucrânia estiver sob alerta de combate. A entrada facilitada de voluntários que queiram integrar o exército ucraniano foi anunciado após uma dia de ataques aéreos contra diversas cidades e o cerco à capital Kiev.

Zelensky disse ainda que, em cinco dias, a Rússia atacou a Ucrânia com 56 foguetes e 113 mísseis de cruzeiro. E, após o bombardeio de Kharkiv, no nordeste ucraniano, que é necessário considerar a região uma zona de exclusão aérea: “Kharkiv é uma cidade pacífica, há áreas residenciais, não há instalações militares. Dezenas de testemunhas relataram que não se trata de um erro por acaso, mas de destruição deliberada de pessoas. Os russos sabiam onde estavam atirando”.

Os ataques russos à cidade de Kharkiv levantaram uma onda de indignação nos ucranianos. O ocorrido seria um dos motivos pelo qual o presidente do país estaria pedindo ajuda externa, de acordo com informações da agência de notícias Associated Press.

Zelensky fez críticas à Rússia e disse que um Estado que comete crimes de guerra não deve ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

O presidente ucraniano assinou nesta segunda um pedido oficial para que a União Europeia “admita urgentemente” a entrada da Ucrânia no bloco. Esse pedido foi endossado por oito países.

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