A POLÍTICA DA GARGANTA: SERAFIM E COMPANHIA

 

Administração do governador Eduardo Braga é alvo de críticas do pré-candidato Serafim Corrêa  

o que não é nenhuma novidade neste período.

 

Nós, que moramos no interior do Estado do Amazonas, ficamos perplexos diante da postura política adotada por lideranças amazônicas, quando o assunto é interior do Estado. A velha prática de visitar o interior um ano antes da eleição e passando pelas pobres e abandonadas cidades para trazer um relato de que as coisas vão mal, e abrir a boca para relatar o abandono dos municípios é adotada com orgulho pelos políticos que pensam entender a realidade do homem interiorano, mas infelizmente não conhecem essa realidade.

Vir as cidades e sair dizendo que tal ruim, qualquer um pode fazer, mas trabalhar políticas públicas para modificar esta realidade, ainda está para aparecer um. Serafim vai no mesmo caminho dos políticos que seguem esta linha. Visitam o interior, verbalizam, acusam este ou aquele, procura um ou outro bode expiatório, mas quando têm a oportunidade de governar, voltam-se os 4 anos para a capital e esquecem-se inteiramente do interior. E aí, a rotina de dificuldades do interiorano segue a mesma marcha.

Fato mesmo, é que Serafim quer pavimentar sua campanha para o governo e sabe que começar do interior onde é menos conhecido que na capital é bom, neste período de pré-campanha. É só o começo de uma longa caminhada. Seria bom que ele, ou outro político da capital entendesse mesmo, de fato, o que passa o interiorano e que em vez de garganta, usassem os decretos para trazer qualidade de vida ao homem do interior, coisa que raramente acontece.