Saudades de minha mãe

Daniel Maciel

Véspera do dia das mães, me pego a pensar sobre a figura materna que sempre é tanto acalentou os meus dias. Minha mãe era uma pessoa simples,  tranquila e religiosa... Daquelas que aprendeu a ler na própria Bíblia. Uma das lembranças mais reais que tenho em minha mente era quando aos sábados ela de roupa branca do círculo de oração, saia de casa junto com outras mães do mesmo grupo de oração para levar palavras de conforto e oração para pessoas que precisavam.

O tempo passou e exatamente a memória que volta à minha mente é a daquela pessoa que acreditava, acima tudo em Deus, e que se valia do poder da oração. Dona Maria de Nazaré era esta mulher simples, trabalhadora e de espírito forte. Esta tenacidade fez com que ela superasse toda necessidade lutando muito para que nós seus filhos pudéssemos crescer e alçar nosso vôo no céu da vida.  Resta, de minha mãe,  acima de tudo, o temor a Deus.

Exatamente na véspera do dia das mães, que a gente sente a falta do forma tão forte e tão gostosa do carinho de mãe. De qualquer forma, é agora que novamente o o coração deixa a saudade, o desejo de ver, de abraçar... É verdade que isso é impossível acontecer materialmente,  no entanto, a saudade é real, é forte e o aperto no peito volta.  Um dia será possível em outro nível de vida e outra esfera encontrar esta pessoa tão amada e olhar nos olhos dela e dizer que o tempo só serviu para apertar a saudade e o desejo de revê-la.