Coari - (do Enviado Especial, Elcimar Freitas) - A dona de casa Aurícia Oliveira da Silva, de 61 anos, escapou da morte e de ser estuprada pelo próprio filho, o cozinheiro Risonildo Oliveira da Silva, 29, que só não conseguiu consumar o ato porque moradores de outros flutuantes saíram em socorro da vítima, enquanto o acusado pulou nas águas do rio Solimões e fugiu. Mas foi preso em flagrante por policiais da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar, horas depois do crime em sua residência.
Socorrida por populares, Aurícia, com o rosto completamente deformado (veja foto) e banhada em sangue, foi levada ao Hospital Regional do Município, onde se encontra internada.
Na manhã de sábado (4), a delegada Hellen Cristina Vasconcelos, da Delegacia da Mulher e a assistente social Cilany Pinheiro Godinho, diretora do Departamento Municipal de Atendimento a Mulher e a Família (DAAF), foram ao hospital onde ouviram Aurícia contar os momentos de horror que ela passou nas mãos do próprio filho.
“Ela disse que ele entrou pela janela, a agarrou e começou a tirar sua roupa, rasgando inclusive sua calcinha”, relatou a delegada, informando que antes Risonildo espancou a mãe, quebrando a dentadura da mesma. “Quando ela, já completamente com o rosto deformado, ele colocou o pênis para fora a obrigou a chupá-lo”, acrescentou.
Depois de ouvir a vítima e ir ao local do crime, a delegada Hellen Cristina seguiu para a delegacia, onde ouviu o depoimento da testemunha e o acusado Risonildo também foi ouvido.
Ele disse a delegada que na sexta-feira, por volta de 7 horas da manhã começou a beber com amigos nas proximidades do porto de Coari e lá pelas 15 horas, afirmou que o deixou o local, onde estava, mas não lembra de ter ido ao flutuante onde a mãe mora.
No depoimento prestado a delegada, Risonildo caiu em contradição. De acordo com ela, primeiro ele disse que não esteve no local, depois declarou que ao chegar ao flutuante sua mãe estava deitada e ao final disse estar arrependido, mas disse que não lembra do que fez.
Hellen Cristina informou que Risonildo foi flagranteado por tentativa de homicídio (tentou matar a mãe asfixiada) e estupro. Ele também foi enquadrado na Lei Maria da Penha (pela violência doméstica).
Risonildo foi encaminhado ao Presídio de Coari. Ele disse a delegada que estava com medo de ser mandado para a cadeia porque sabia que lá, por ter tentado matar e estuprar a mãe poderia pagar com a vida pelo que fez.
Acompanhamento
O fato deixou a assistente social do Daaf, Cilany Pinheiro, chocada. Ela disse que ainda não tinha visto o próprio filho tenta estuprar a mãe. A diretora garantiu que o órgão municipal já está acompanhando a vítima e os familiares.
“No flutuante onde a vítima mora, tem muitas crianças e todas estão assustadas com o que aconteceu e precisarão também de acompanhamento e nós vamos fazê-los”, garantiu Cilany, afirmando que as netas e até a filha do acusada, chorando pediram a delegada para ela deixá-lo preso. “Todas temem pela própria vida”, acrescentou.
Portal do Holanda
Um Disgraçado desse merece é morrer isso nem deve ser chamado filho tomara que ele pague com a vida no presidio pois se eu tiversse na delegacia ia entregar ele a morte pois um cara desse nao merece nem viver.
ResponderExcluira verdade é que ambos precisam de ajuda tanto mãe como filho ele com certeza não esta normal pois um filho ou melhor um ser humano em sã conciencia jamais faria o que ele fez, é isso que as drogas e bebidas fazem destroem familias , a palavra de Deus diz que este mundo jaz no maligno.
ResponderExcluirtudo isso é imponidade que correr solto, todo mundo acha que pode fazer qualquer coisa que vai ser facil se safá. vamos muda essa leis que só protege badido.
ResponderExcluirNa minha opnião, a imagem da vítima deveria ter sido preservada, uma vez que já é constrangedor falar sobre o assunto, imagine ter sua foto divulgada na internet com detalhes do abuso,não sou contra a divulgação da notícia,pois sei que esse é o papel da imprensa mas da maneira como foi exposto a imagem da vítima.Será que se fosse alguém da sua família vc aceitaria? Principalmente tratando-se de violência sexual? Cadê o bom senso da imprensa? Cadê o ambiente acolhedor e humanizado da instituição no atendimento a vítimas de violência doméstica, conforme preconiza a Lei Maria da Penha e outras normativas básicas de orientação a profissionais e voluntários da área? Aqui fica meu repúdio pela falta de sigilo em relação a imagem da vítima.
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