Governo do Amazonas lança os programas “Pró-Engenharias” e “RH-TI”

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O Governo do Amazonas lançou, nesta segunda-feira (9), o Programa Estratégico de Indução à Formação de Recursos Humanos em Engenharias no Amazonas (Pró-Engenharias) e o Programa Estratégico de Indução à Formação de Recursos Humanos em Tecnologia da Informação (RH-TI). Os programas estão contemplando 80 estudantes da rede pública de ensino do Estado com bolsas de estudo e aulas reforçadas no contraturno escolar para apresentar as oportunidades na carreira e prepará-los para o vestibular.



Os selecionados para a primeira turma do programa são alunos do 2º ano do Ensino Médio que obtiveram os melhores desempenhos nas duas primeiras etapas do Processo Seletivo Contínuo para ingresso na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Com investimentos da ordem de R$ 1,6 milhão (R$ 800 mil para cada programa), o Pró-Engenharias e o RH-TI seguem determinação do governador Omar Aziz de estimular estudantes da rede pública a atuarem em carreiras com grande demanda no mercado produtivo local. A iniciativa é uma parceria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Os programas consistem em estimular estudantes da rede pública de ensino, a partir do segundo ano do Ensino Médio, a seguirem carreiras acadêmica e profissional, respectivamente, nas Engenharias e na área de Tecnologia da Informação, por meio de atividades orientadas em escola da rede pública estadual de ensino sediada na cidade de Manaus.

O projeto-piloto será iniciado com duas turmas. No total, 80 estudantes (40 para cada área) serão beneficiados com bolsa mensal de Iniciação Científica Júnior Especial, no valor de R$ 190, durante os dois anos do Ensino Médio. Caso o estudante seja aprovado em cursos ofertados por universidade pública, ele receberá durante o primeiro ano de graduação, pelo programa ao qual  estiver vinculado, uma bolsa de R$ 360. 


As atividades vão contar com  o auxílio  de 12 professores da rede pública de ensino, além de dois doutores, um da área de TI e outro de Engenharia, e mais oito tutores (quatro para cada área), que serão alunos de graduação oriundos de universidades públicas do Amazonas.

Atividades - Durante todo o segundo semestre deste ano e todo o ano letivo do próximo, cada um dos alunos selecionados se dedicará às atividades. Para isso, a Seduc, por meio do Instituto de Educação do Amazonas (IEA), montou toda uma estrutura de salas de aula e laboratórios para receber os estudantes, pelo menos, três vezes por semana para a realização de atividades práticas exclusivas correspondentes às disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Física, Química e Filosofia, trabalhadas de forma interdisciplinar por professores da rede pública.

As bolsas e o auxílio-financeiro para custear as atividades dos programas são financiados pelo Governo do Amazonas, por meio da Fapeam. Os recursos para o financiamento do programa RH-TI são provenientes de um convênio firmado entre a Fapeam e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Os dois programas são desenvolvidos em parceria com a Seduc e com a Secti.


Mercado em expansão - De acordo com secretário da Seduc, professor Gedeão Amorim, os programas que serão desenvolvidos de forma inédita no Amazonas, foram planejados almejando formar futuros profissionais de qualidade para áreas cujo mercado está em expansão. "As áreas de engenharia e de tecnologias da informação são pujantes e merecem uma atenção especial por parte dos jovens que estão em vias de concluir o Ensino Médio. Com o desenvolvimento dos dois programas – ProEngenharias e RH-TI – queremos oferecer acompanhamento especializado aos estudantes para favorecer o surgimento de bons profissionais, com base diferenciada para ser bem sucedidos desde o ingresso no ensino superior", explicou o secretário.



Segundo a diretora-presidenta da Fapeam, Maria Olívia Simão, a meta é investir na formação de massa crítica que contribua com o crescimento da inovação tecnológica no Estado. O método é semelhante ao já desenvolvido por meio dos programas Ciência na Escola e Pibic Jr, nos quais estudantes da rede pública participam de atividades de iniciação científica. "Os resultados são incríveis. Com esses programas, nossos alunos estão seguindo na formação acadêmica e com maior facilidade seguem para mestrado e doutorado", enfatizou.

Conforme a presidente da Fapeam, os programas são estratégicos na indução à formação nas duas áreas. No caso das engenharias, Maria Olívia destacou que um dos motivos das ações é a carência dos profissionais nessa área, além de ser um campo estratégico para o desenvolvimento do Estado e do País. "Por conta da carência de engenheiros formados e com perfil de inovação e pesquisa, estamos realizando essas atividades. O foco é fazer com que os alunos desde o Ensino Médio já se identifiquem com a área e comecem a pensar como um engenheiro para se tornar um profissional diferenciado", frisou. 


FOTOS: ROBERTO CARLOS

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