Bacalhau da Amazônia será lançado na Rio +20

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Depois de ser classificado como o melhor exemplo de alternativa para o desenvolvimento sustentável no Fórum Social Temático, que aconteceu em janeiro deste ano, em Porto Alegre, o Bacalhau da Amazônia, projeto do Governo do Amazonas, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), será lançado nesta sexta-feira, dia 18 de junho, na Rio+20.



Resultado do processamento do pirarucu, peixe exclusivo da bacia amazônica e oriundo da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá – o produto Bacalhau da Amazônia será lançado em um jantar para convidados do Governo do Amazonas no Restaurante Aprazível, em Santa Teresa (RJ), às 19h. O Rio de Janeiro é um dos maiores consumidores de bacalhau do Brasil.


O chef Felipe Schaedler, do restaurante Banzeiro, de Manaus, e a chef Ana Castilho, do restaurante Aprazível, prepararão receitas para a degustação do Bacalhau do Amazônia, cujos pratos serão harmonizados com vinhos brasileiros das Indicações de Procedência Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha, elaborados a partir de um trabalho desenvolvido pela Embrapa.


No dia 20 de junho, detalhes sobre o pirarucu seco e salgado, oriundo da primeira indústria de salga de pescado, única do gênero em toda a América do Sul, serão abordados durante a mesa redonda sobre "Produção Sustentável no Amazonas", moderada pela pesquisadora do INPA, Sônia Alfaia. A atividade terá a participação do secretário de Estado de Produção Rural do Amazonas, Eron Bezerra, do secretário adjunto de Pesca e Aquicultura da Sepror, Geraldo Bernardino, e de representantes da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Helder Queiroz e Ellen do Amaral.

Tenda da Amazônia – Durante o evento - que faz parte da programação da Tenda da Amazônia na Rio+20, serão abordados temas como "O Desafio de se Produzir com Sustentabilidade na Amazônia"; "Extrativismo e Piscicultura Sustentável; "Dez Anos de Manejo de Pirarucu na Amazônia"; e o "Projeto Bacalhau da Amazônia".


Eron Bezerra irá explicar o processo de salga do Pirarucu manejado na Reserva de Mamirauá, no Amazonas, respeitando os recursos naturais e gerando emprego e renda para a população local que mantém a floresta em pé. "Sustentabilidade é poder gerar recursos para pescadores, fazer a pesca manejada e responsável e levar a marca da Amazônia para o mundo como um grande exemplo de sustentabilidade", disse o secretário.

Indústria de salga – A primeira indústria do produto na América do Sul foi inaugurada em 2011, no município de Maraã (a 635 km de Manaus), e tem capacidade para processar 1,5 mil toneladas de bacalhau por ano. Uma segunda unidade está sendo construída em Fonte Boa (a 680 km da capital do Amazonas), com capacidade para 3 mil toneladas/ano.


A Indústria de Maraã está levando diversos benefícios para as famílias dos mais de 700 pescadores associados à Colônia de Pescadores de Maraã, que estão melhorando a renda familiar com toda a produção vendida para a indústria. Além disso, com a fábrica o valor do quilo do peixe aumentou, representando mais lucro aos pescadores.







FOTOS: ROBERTO CARLOS / AGECOM





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