ATELIÊ DA ESCOLA DE LUTHERIA DA AMAZÔNIA GERA EMPREGO E OPORTUNIDADE

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Com apoio do Governo do Amazonas, por meio do Conselho de Desenvolvimento Humano (CDH), a Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (OELA) inaugurou seu primeiro ateliê profissional. O espaço conta com instrumentos musicais de corda feitos por ex-alunos da instituição com madeiras amazônicas não ameaçadas e de origem certificada.

Instalado no I Distrito Industrial de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Amazonas (DIMPE), espaço criado em 2009 por iniciativa do Estado para abrigar e incentivar novos empreendedores, o novo ateliê é resultado de parceria feita há três anos com o CDH que garantiu a aquisição de equipamentos semi-industriais à instituição.

“Graças ao apoio nos dado através dos investimentos do CDH e do DIMPE, temos um dos ateliês mais bem equipados do país, além de termos conseguido desenvolver tecnologia para produzir melhor e gerar oportunidades”, destacou o diretor-executivo da OELA, Rubens Gomes.

Ao combinar objetivos ambientais e sociais, as atividades e cursos profissionalizantes oferecidos OELA buscam beneficiar diretamente a comunidade carente. “Aqui, pude conhecer, aprender e colocar minhas ideias em prática. Agora, tenho perspectivas de trabalho e de crescimento”, revela Francimar Meireles, de 25 anos, que começou a ter aulas de lutheria (fabricação de instrumentos de corda) ainda adolescente e, hoje, é responsável pelo controle de montagem do ateliê.

Além disso, as atividades do ateliê também contribuem e refletem a política de preservação e desenvolvimento sustentável do Amazonas, por meio do uso de espécies de madeira provenientes do manejo florestal destinadas à produção de violões, cavaquinhos, violas e banjos.

Segundo Rubens, a meta agora é expandir o trabalho e as vendas da OELA também para o exterior. “Temos uma produção de 200 instrumentos por mês e, devido nossa preferência pelo uso exclusivo de madeiras certificadas, nosso trabalho é mais valorizado dentro e fora do país”, completou.


DIMPE

Numa iniciativa pioneira do Governo do Amazonas, o DIMPE é um condomínio industrial criado para abrigar microempresas e empresas de pequeno porte, com o objetivo de dinamizar o pólo de base florestal, madeireira e não-madeireira, fito-cosméticos e fitoterápicos, além de promover o desenvolvimento e a geração de emprego e renda.

Localizado na Avenida do Turismo, em Manaus, o DIMPE é dotado de um complexo de 12 blocos e 24 unidades fabris de 450 m² cada, com possibilidade de expansão.

Sobre a OELA

Fundada em 1999, a instituição já beneficiou mais de 40.000 crianças, adolescentes e adultos ao promover o ensino profissionalizante na área de beneficiamento e processamento da madeira por meio de cursos de lutheria, marcenaria, movelaria, fino acabamento, entre outros.

Atualmente, possui três unidades: a escola, com cursos profissionalizantes com duração de um ano; a unidade dois, para onde os jovens vão após concluir a primeira etapa e passam a utilizar maquinário; e a unidade três, onde fica a linha de produção semi-industrial, localizado no DIMPE.

Parceria com o CDH

Em 2007, a OELA recebeu investimento do Conselho de Desenvolvimento Humano (CDH), por meio do Fundo de Desenvolvimento Humano (FDH) no valor de R$ 199.115,00 para a equipagem do laboratório semi-industrial da oficina da instituição.

Entre os equipamentos adquiridos estão: pistolas para pintura de média e baixa pressão; desumidificadora; plaina desempenadeira; plaina desengrossadeira; tupia fresadora; serras; afiadores de facas e serras; lixadeiras; trançadeiras de chanfros; e mesas funcionais.

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