O professor Rui Souto de Alencar nas dependências da TV A Crítica, onde era querido e respeitado por todos os fucionários da Rede Calderado de Comunicação
Da equipe de A CRÍTICA
Um professor competente, um amigo sempre pronto a ajudar e um administrador eficiente e inovador que fez história na televisão amazonense. Esses foram alguns dos elogios ouvidos ontem, de forma unânime e emocionada, de amigos, diretores de televisão, professores universitários, políticos e funcionários da Rede Calderaro de Comunicação (RCC), sobre o professor Rui Souto de Alencar, 58, diretor do sistema A Crítica de Rádio e Televisão. Rui morreu de pancreatite, ao meio-dia de ontem e foi enterrado às 18h, no Cemitério São João Batista, onde recebeu a homenagem de amigos, familiares e admiradores do seu trabalho.
Mestre em comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), Rui era natural de Coari (a 370 quilômetros de Manaus), professor aposentado da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), presidente do Sindicato das Empresas de Radiodifusão do Amazonas (Sinderpam), membro do Conselho da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Há 23 anos, era o principal executivo da TV A Crítica, rádio A Crítica, da rádio Tarumã e da Era Ltda.
Lembranças
De acordo com o professor Walmir Albuquerque, do curso de Comunicação da Ufam, os dois foram colegas da primeira turma do curso de jornalismo e começaram a trabalhar junto na instituição. Mesmo no exercício da docência, Rui começou a dirigir a TV Educativa do Amazonas, hoje TV Cultura, e quando assumiu a TV A Crítica, começou do ponto zero. “Foi um midas da televisão, pois tudo que tocava se transformava”, afirmou.
Outro que trabalhou com Rui Alencar na Ufam e também na Rede Calderaro de Comunicação foi o hoje Procurador Geral do Estado, Frânio Lima. “Pude conhecer o homem e professor competente, sério, de personalidade forte, mas ao tempo afável na relação com os companheiros”, disse Frânio, para quem Rui sempre soube conduzir com competência a televisão por ser um admirável profissional.
O governador do Estado em exercício, Omar Aziz, foi ao velório onde observou que Rui era sempre chamado de professor, mesmo não exercendo mais esse papel, por ter sido um dos responsáveis pela formação de uma geração de talentos do jornalismo amazonense. “Um administrador, competente, generoso e compreensivo que fará falta na mídia amazonense”, completou. O prefeito de Manaus, Serafim Corrêa, disse estar chocado com a perda do amigo de mais de 30 anos. “Na verdade, todos perdemos com a morte dele, que era competente em tudo que fazia”.
Muito emocionado, o coordenador de operações da TV A Crítica, José Piranha, que trabalha há 28 anos na emissora, não se conformava com a perda e dizia não ter palavras para traduzir o sentimento de tristeza, comum entre todos os funcionários da televisão, onde Rui era mais que um chefe. “Ele era um amigo leal e um excelente administrador que chegou na TV há 23 anos, quando ela estava falida e a transformou na rede do tamanho que é hoje”.
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Em vida ainda, Rui Alencar foi homenageado com o seu nome posto em uma escola municipal que fica localizada na Estrada Coari Itapéua, bairro Itamaraty. Ele mesmo descerrou a placa.
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Em vida ainda, Rui Alencar foi homenageado com o seu nome posto em uma escola municipal que fica localizada na Estrada Coari Itapéua, bairro Itamaraty. Ele mesmo descerrou a placa.
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