Empreendedorismo: Petróleo e gás

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LENDO A MATÉRIA ABAIXO, PUBLICADA NO JORNAL DO COMERCÉRCIO DÁ PRA PERCEBER A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA QUE COARI TEM NO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E INCLUSIVE SUA IMPORTÂNCIA PARA A NAÇÃO.
LEMBRO QUE AINDA ADOLESCENTE SONHAVA COM COARI UMA GRANDE CIDADE, ABENÇOADA E DE POTENCIAL EM NOSSO ESTADO, POR ISSO HOJE SINTO ORGULHO DE MORAR NESTA TERRA TÃO ABENÇOADA POR DEUS. TERRA QUE TEM SEUS PROBLEMAS, MAS QUE CUJAS VIRTUDES ELEVAM NOSSO AMOR POR ELA ACIMA DE TUDO.
Por Denison Silvan
O Amazonas é privilegiado pela natureza. Com 1,5 milhão de quilômetros quadrados, o Estado é detentor do maior campo de reserva privada de petróleo e gás natural em terra no Brasil. Concentrada na Província Petrolífera do Urucu, no município de Coari, sua produção de petróleo e gás o torna o terceiro colocado no ranking nacional dos produtores destes recursos energéticos. Na base de operações em Coari, a Petrobras opera o maior conjunto de UPGN (Unidades de Processamento de Gás Natural) do país. Como se isso não bastasse, o petróleo extraído de Urucu é de alta qualidade, adequado à produção de derivados nobres como a gasolina, diesel e a nafta. Mas as boas notícias sobre este segmento econômico no Estado certamente não vão parar por aí. Como o Amazonas está localizado em uma bacia sedimentar, condição geologicamente propícia à formação de depósitos de hidrocarbonetos, a expectativa de novas descobertas de poços de petróleo e gás comercialmente viáveis é grande. Quem sabe se num futuro próximo o Amazonas não desbanque o Rio de Janeiro de sua posição de maior produtor brasileiro de petróleo e gás? Nossa suposição se baseia na premissa, alardeada pelos especialistas, de que as reservas de gás natural em nível mundial, apesar de abundantes, se encontram ainda incipientemente demarcadas e estão exigindo um grande esforço tecnológico para o seu melhor aproveitamento, incluindo os excedentes, que são, em grande parte, queimados. Para o petróleo, especialmente quando se trata de Amazônia, onde as pesquisas com modernos métodos de detecção de jazidas minerais estão apenas começando, o direcionamento não deve ser diferente.A posição privilegiada do Amazonas é reforçada por estudos de especialistas internacionais que apontam, de forma unânime, para a prevalência do petróleo como fonte primária de energia pelos próximos 15 anos e o crescimento contínuo da participação do gás como matriz energética, em torno de 3% ao ano, até 2020. Petróleo e gás natural ainda terão 66% de participação na geração da energia primária que o planeta vai consumir em 2020. No Amazonas, a expectativa do empresariado e da sociedade é que a utilização do gás natural produzido em Urucu se dará preponderantemente na geração de energia elétrica e na utilização industrial, elevando a competitividade das empresas do Pólo Industrial de Manaus e facilitando a criação e a expansão das micro e pequenas empresas de todos os segmentos. Por falar em expectativa, é necessário mencionar a cadeia produtiva de cerâmica de Iranduba e Manacapuru, que certamente será uma das beneficiadas com o fornecimento de gás de Urucu, elevando a qualidade de seus produtos e tornando ambientalmente sustentável seu processo produtivo. O Governo Federal tem feito sua parte para que este cenário seja cor-de-rosa, ao fortalecer as ações voltadas para esse segmento econômico. Na semana passada, mostrando disposição para continuar liderando o processo de expansão do setor, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que estará em qualquer lugar em que haja um poço de petróleo ou de gás, para reafirmar suas convicções otimistas em relação a este segmento econômico. A declaração do presidente foi feita durante as solenidades que marcaram o início das operações do campo de Manati, que vai extrair gás do mar na costa de Cairu, na Bahia. O governo federal também mostrou disposição de continuar investindo pesado no setor ao elaborar o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Anunciado em janeiro, o PAC tem uma previsão de aporte de recursos da ordem de R$ 179 bilhões até 2010 para a rubrica petróleo e gás. Com esses dados e considerações, queremos deixar claro aos empreendedores amazonenses as reais oportunidades de negócios que o setor de petróleo e gás do Amazonas gera e que vai continuar gerando, em contínua expansão, pelas próximas décadas. Para que as micro e pequenas empresas amazonenses possam competir de igual para igual com as empresas de médio e grande portes que fornecem produtos e serviços para as corporações que exploram, refinam e comercializam petróleo e gás, o Sebrae Amazonas e a Petrobras formataram, em 2004, o programa CPPG (Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás). Na semana passada, o Sebrae, como gestor do processo, teve a satisfação de tornar público os resultados deste programa de apoio às micro e pequenas empresas amazonenses, que atualmente beneficia 97 empreendimentos.Resultados Obtidos pelo CPPGNo período de julho de 2004 a dezembro de 2006, o CPPG capacitou mais de duas mil pessoas em cursos nas áreas de finanças, qualidade, marketing, logística, saúde, meio ambiente, segurança no trabalho, responsabilidade social e Empretec. As consultorias totalizaram cerca de 10 mil horas em metodologias como Produção Mais Limpa, Gestão da Qualidade e Produtividade Sistêmica. Várias temáticas foram trabalhadas em seminários e workshops, como “Planejamento Estratégico”, “Sistema de Gestão Estratégica Orientada para Resultados”, “Petronect” (portal de compras da Petrobras) e “Gestão da Qualidade”. O CPPG apoiou a participação de empresários amazonenses em quatro missões empresariais nacionais e uma internacional, à Alemanha. O programa cadastrou 17 empresas na Onip (Organização Nacional da Indústria do Petróleo) e outras cinco estão em fase de análise do cadastro. Com apoio do programa, a empresa Parente Andrade obteve certificados nas normas NBR ISO 9001; 14001 e OHSAS 18001. A previsão da CPPG para 2007 é obter mais 12 certificações ISO e OHSAS, direcionadas para 16 empresas. Para participar do CPPG, os interessados podem enviar mensagem para helenagarcia@am.sebrae.com.br ou entrar em contato pelo telefone (92) 2121-7317.Esta coluna é publicada às quartas-feiras e é elaborada sob a coordenação do assessor de Comunicação e Marketing do Sebrae Amazonas, jornalista e bacharel em Comunicação Social Denison Silvan. E-mail: comunicacao@am.sebrae.com.br

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