Holandeses de olho no polo naval do Amazonas

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         De olho nos negócios que podem ser abertos com o polo naval do Amazonas, investidores e representantes do governo holandês fazem prospecção em Manaus. Na manhã desta quarta-feira, o vice-governador do Amazonas, José Melo, recebeu, na sede do Governo, na Compensa, o embaixador do Reino dos Países Baixos, Kees Rade e o adido para Assuntos Econômicos e Comerciais da Embaixada Holandesa, Jorgen Leeuwestein.
         Participaram da reunião o secretário estadual de Planejamento, Marcelo Lima, e o presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Valdelino Cavalcante. O assunto principal foi o projeto de desenvolvimento do polo naval do Amazonas, que está sendo conduzido pelo Governo Estadual e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O Estado vai urbanizar uma área cedida pela Suframa e concentrar toda a atividade desse setor no local, que já vem sendo chamado de Distrito Industrial 3, com área em processo de definição na Região Metropolitana de Manaus (RMM).
         Nesta quinta-feira, um grupo de seis empresários holandeses vai conhecer empresas do setor naval e se reunir com a superintendente da Suframa, Flávia Grosso. "A expectativa é de que num futuro próximo possamos fechar novas parcerias comerciais e também desenvolver o intercâmbio para a troca de tecnologias", disse o embaixador Kees Rade.
         Parceria - O vice-governador José Melo destaca que, além de tradição na indústria naval, tendo bastante know-how neste mercado,  a Holanda é um dos maiores parceiros comerciais do Amazonas, tendo sido o terceiro em participação  de investimentos líquidos estrangeiros do Polo Industrial de Manaus ano passado. Na ocasião, foram investidos cerca de US$ 415,3 milhões, o que corresponde a 6,21% do total de investimentos estrangeiros. Doze empresas holandesas estão instaladas no PIM, entre elas gigantes como a Philips da Amazônia, Procter & Gamble do Brasil, Kodak e Jabil.
         "As empresas holandesas estão entre as que mais investiram na ZFM ano passado. São empresas que também estão de olho em outros mercados. O Amazonas desperta para as suas riquezas naturais, como a criação de peixes, biodiversidade, petróleo, ou seja, várias perspectivas futuras que despertam o interesse dos investidores daquele país", destacou Melo. Segundo ele, outro potencial mercado para o investimento holandês, além do polo naval, é o polo de cerâmica de Iranduba, especificamente a cerâmica fina, destaque nos Países Baixos.
Fotos: Chico Batata

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