FVS registra queda de 70% dos casos de malária no Estado em abril

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Dados parciais da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS) apontam que no mês de abril os casos de malária no Amazonas reduziram 70%, comparado com o mesmo período do ano passado. A queda é resultado das ações do Plano Plurianual de Prevenção e Controle da Malária no Amazonas (PPACM), iniciado em janeiro deste ano e com metas estabelecidas até 2015.
O PPACM, elaborado pelo Governo do Estado e executado pela FVS, consiste na intensificação de estratégias de combate e prevenção da malária no Amazonas. As ações executadas entre os anos de 2007 e 2010 foram responsáveis por retirar o Amazonas da liderança dos casos de malária no Brasil, posto agora ocupado pelo Estado do Pará. Nos últimos três anos, o plano permitiu a redução de 64% dos casos da doença no Estado.
Entre as estratégias do novo ciclo do PPACM de 2011/2015 estão incluídas a realização do diagnóstico da malária em curto prazo, tratamento imediato, controle vetorial, borrifação intradomiciliar e fumacê para mitigação de criadouros de mosquito transmissor da doença.
Segundo o gerente de doenças vetoriais da FVS, Daniel Barros, na capital, as ações de prevenção se estendem às quatro zonas e, no interior, o foco são os municípios do Sul do Estado, onde não houve recuo dos casos da doença no primeiro trimestre de 2011.
Barros explica que, no Sul do Amazonas, as atividades econômicas em expansão incentivam a entrada do homem na floresta para execução de obras e empreendimentos. Para impedir o avanço da doença nesta região, o gerente revela que o Governo do Estado irá investir na compra de equipamentos, expansão da rede de laboratórios e logística para reforçar a assistência da FVS nestes locais.
Outra estratégia que será monitorada pela Fundação é o cumprimento da Lei nº 70/2009 do Código de Saúde do Estado do Amazonas, o qual estabelece adequações que permitem o funcionamento de empreendimentos nas áreas florestais. O cumprimento das exigências legais garante a licença de operação pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).
“Para o empreendedor garantir o atestado de condições sanitárias da FVS é necessário atender uma série de medidas, como a colocação de telas protetoras contra mosquitos e a aplicação periódica de inseticidas”, enfatiza Barros. O monitoramento nestas áreas é realizado por técnicos da saúde e o não cumprimento das exigências impede a instalação do empreendimento na área.

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