O sistema de captação, tratamento e distribuição de água do Programa Água para Manaus (Proama), em implantação pelo Governo do Amazonas, deverá iniciar os testes pré-operacionais no final de março deste ano. O prazo foi anunciado pelo Governador Omar Aziz, que visitou as áreas de captação e tratamento na tarde desta terça-feira. O investimento no novo sistema, que vai atender as zonas norte e leste da cidade, é da ordem de R$ 333 milhões, dos quais R$ 233 milhões financiados pela Caixa Econômica Federal com contrapartida de R$ 120 milhões do Governo do Estado.
O governador informou que as obras já estão concluídas e que o sistema aguarda a ligação de energia elétrica para realizar os primeiros testes operacionais das bombas. Também foram concluídos no Proama cinco reservatórios de água nos bairros São José, Nova Floresta, Jorge Teixeira, Núcleo 23 da Cidade Nova e Mutirão. A água produzida no novo sistema vai atender todos os bairros das zonas norte e leste, beneficiando cerca de 500 mil pessoas. Somente no entorno dos reservatórios, serão atendidas 18 comunidades.
"Vamos produzir água em quantidade para solucionar um problema histórico de Manaus, passando a fornecer com regularidade e qualidade", frisou Omar Aziz. O novo sistema tem capacidade para produzir até 2,5 metros cúbicos por segundo, o que representa aproximadamente a metade do que é produzido na Ponta do Ismael, que gera 7 metros cúbicos por segundo mas que, com as perdas, tem um aproveitamento de 5 metros cúbicos por segundo.
Credibilidade - O governador afirmou, ainda, que o Proama vai assegurar credibilidade ao sistema de fornecimento de água junto à população, que hoje ainda se ressente das falhas no abastecimento. Como exemplo, Omar afirmou que a Águas do Amazonas autorizou recentemente 60 mil novas ligações, mas apenas 20 mil as moradores efetivaram. "É preciso recuperar a credibilidade do sistema de abastecimento junto à população", disse.
Para garantir o acesso dos mais carentes à água, o Governo do Estado também estuda com a Águas do Amazonas a possibilidade de implantação de uma tarifa social, mas ainda não há prazo para conclusão do estudo.
Fotos: Chico Batata / AGECOM
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