COARI NÃO PODE ANDAR NA CONTRA MÃO DO DESENVOLVIMENTO

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É impressionante a capacidade que as pessoas têm de estabelecer seus interesses acima do interesse público, este comportamento faz parte de pessoas que não são habituadas a pensar pela coletividade, sempre colocando empecilhos, mesmo que para isso seja necessário emperrar todo um processo de desenvolvimento, pois o que vale são suas metas pessoais, os interesses políticos. A briga política começou cedo em Coari, sendo deflagrada dois anos antes da transição eleitoral, por ocasião da eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal de Coari. Desde então, temos visto uma peça teatral trágico-cômica se desenrolando à nossa frente.

Vereadores que antes defendiam um modelo de gestão pública do executivo municipal, agora travam o processo administrativo, demonstrando uma falta de critério e de bom senso. Leis que poderiam ser discutidas, debatidas e por fim em um consenso lógico e de espírito público serem aprovadas obedecendo a lógica democrática, nem apreciadas são, além de outros entraves jurídicos que isso geram, levando as entidades púbicas a um desgaste desnecessário: tudo por conta de um processo eleitoral que foi antecipado sem necessidade. Com isso, Coari, que tem tudo para continuar sua marcha de desenvolvimento em velocidade crescente, principalmente atraindo investidores: indústrias e empresas. Pelo menos é o que se espera de um município que tem todo o potencial para isso, mas se os parlamentares de Coari não colaborarem para isso, através de projetos de leis, do diálogo democrático com o executivo, da capacidade de por acima de seus interesses políticos partidários o interesse dos cidadão de Coari, perderemos mais dois anos que poderiam ser anos de franco desenvolvimento municipal. Quem vai pagar o ônus político deste comportamento? O tempo dirá.


JÚLIO PASCHOAL, mestre em desenvolvimento econômico pela UFU-MG, professor da UEG e do Cesuc de Catalão, falando sobre Desenvolvimento Municipal diz no artigo intitulado: DESENVOLVIMENTO: É preciso mudar a história entre ganhadores e perdedores: "Aos municípios cabe, neste processo, desapropriar áreas para a formação de distritos industriais, ou realizar convênios que, na ausência de locais específicos para instalar unidades industriais, possam também responder positivamente a essas demandas."


O que aconteceu na semana passada foi exatamente a contramão desta análise técnica, quando a Câmara Municipal se recusou a reunir-se para analisar um projeto de lei, que permitiria o município ceder áreas de terra como incentivo para vinda de empresas para Coari. Já não há como esperar emprego e renda apenas da prefeitura, alternativas precisam ser pensadas e executadas, ainda que para isso seja necessário adotar políticas de incentivo para que empresas e indústrias se estabeleçam em Coari. Os eleitores devem está atentos ao comportamento de vereadores que colocam seus interesses pessoais acima do interesse público e, por conseguinte estejam barrando o desenvolvimento do município.

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