Jornal A Crítica revela que família do prefeito assassinado recorre de decisão que deu posse à vice prefeito em Maraã

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Cícero Lopes fora eleito em 2013 com apoio das zonas urbana e rural (Prefeitura de Maraã)


Gleiciane Silva, filha do prefeito assassinado de Maraã, Cícero Lopes (Pros), ingressou com uma petição para suspender da liminar que permitiu a posse do vice-prefeito do município Luiz Magno Moraes (PT) ao cargo.


No documento, Gleiciane destaca várias partes do inquérito policial que colocam Luiz Magno sob suspeita de envolvimento no caso, principalmente detalhando as atitudes de Ademilton de Souza, conhecido como "Zé da Irene", e Marcos Alexsandro Praiano, outros dois suspeitos que são, respectivamente, cunhado e primo do vice-prefeito.

A filha da vítima ainda exibe um depoimento colhido na última segunda-feira (21), no qual uma testemunha alega ter encontrado Ademilton, ocasião em que este teria lhe confidenciado que tinha de fato matado o prefeito, juntamente com Marcos, e que pretendia se entregar à polícia.


A testemunha também alega que Luiz Magno teria sido informado sobre os planos de Ademilton de se entregar e que chegou a planejar a morte do supusto comparsa.

O processo


Com a petição, Gleiciane, que também é secretária de finanças de Marãa (localizado a 615 km de Manaus), passa a atuar no processo que decide a situação do governo do município.

A ação foi iniciada por um mandado de segurança ingressado por Luiz Magno, no qual o político pede sua posse imediata no cargo de gestor do município.


Em sua petição, ela requer que, por conta da investigação judicial que corre contra ele, Luiz Magno continue com a posse da Prefeitura de Marãa suspensa, de acordo com a decisão da Câmara Municipal da localidade, tomada em uma sessão extraordinária realizada no último dia 4 de março.

O assassinato


Cícero Lopes era prefeito de Maraã desde 2013 e foi assassinado por volta das 19h20 do último domingo (28) com um tiro nas costas, na frente da sua residência. Seu neto teria testemunhado o crime e pode ajudar nas investigações.

No dia 4 de março, depois de muitos atrasos nas diligências devido à dificuldade de acesso à localidade, os quatro suspeitos da morte do prefeito foram identificadoscomo Marcos Alexsandro Praiano, Lázaro Moraes, Ademir de Freitas e Ademilton de Souza.

No mesmo dia, Marcos, Lázaro e Ademir foram presos,sendo trazidos para Manaus no dia 5 de março. Até a publicação desta matéria, Ademilton continua foragido.

Familiares da vítima defendiam que o homicídio tinha sido motivado por desavenças políticas, no entanto, as investigações da polícia apontaram uma dívida de R$ 40 mil que Cícero tinha com os suspeitos como sendo a razão do crime.

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