Diminuir o tempo no trânsito e melhorar a eficiência da infraestrutura são alguns dos objetivos do Projeto de Lei do Senado (PLS) 13/2014, apresentado nesta semana pelo senador Eduardo Braga (PMDB/AM). O projeto determina a utilização de tecnologia no planejamento e na operação do trânsito de veículos e nos sistemas de mobilidade urbana e, para isso, ele altera o Código de Trânsito Brasileiro e a Lei de Mobilidade Urbana.
Segundo estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2013, tem havido uma piora nas condições de transporte urbano nas principais áreas metropolitanas do país desde 1992, com um aumento nos tempos de viagem casa-trabalho. Ainda de acordo com a pesquisa, o modelo rodoviarista, no qual são priorizadas a abertura, alargamento e expansão de avenidas, e a construção de túneis e viadutos, pode ser comparado a um "buraco negro" de investimentos de recursos e deve ser repensado.
Soluções de monitoramento eletrônico do trânsito podem ser mais uma opção, que aliada a um transporte público de qualidade e à infraestrutura existente, podem melhorar a mobilidade nas cidades. Semáforos inteligentes e informação para o motorista são alguns exemplos dessas soluções acessórias, que devidamente estruturadas e organizadas pela tecnologia da informação, tendem a ajudar o motorista a se locomover com mais eficiência.
"O melhor aproveitamento da infraestrutura existente por meio do uso intensivo de novas tecnologias é uma abordagem mais sustentável e muito utilizada em países desenvolvidos. É o chamado 'software urbano'", afirma o senador na justificativa do projeto.
O texto de Braga sugere, ainda, que o trânsito inteligente seja considerado prioritário na formulação de políticas públicas e no planejamento de macropolíticas de trânsito e mobilidade urbana. Para isso, caberá à administração do sistema de trânsito utilizar a tecnologia da informação como instrumento para a implantação de um modelo de trânsito mais eficaz.
Assessoria de Imprensa
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