Pesquisa é feita para ser acompanhada pelos caciques que desejam chegar ao poder ou pelos detentores do poder que nele querem se perpetuar à custa do dinheiro público. Será que existe algum engano nessa avaliação? Se houver, que me perdoem, mas eu tenho experiência própria nesse assunto.
Li, e como li, uma nota na coluna Sim &Não de A Crítica dando conta de uma pesquisa que estaria sendo feita para se saber quem ficaria com quem no caso da manutenção do rompimento do governador Omar Aziz I(PDS) com o senador Eduardo Braga (PMDB). Li, também, a avaliação feita pelo blogueiro Hiel Levy, ex-diretor da Agecom e atual diretor de Comunicação da Câmara Municipal de Manaus, sobre a nota publicada em A Crítica. Depois das sérias avaliações feitas pelos dois respeitáveis colunistas políticos, fica muito difícil um terceiro, praticamente um leigo no assunto, como eu, emitir uma opinião sobre as especulações sobre a manutenção do rompimento. Mas, como as avaliações foram feitas sobre hipóteses, e, sobre hipóteses, ninguém pode avaliar coisa alguma, me arvoro a dizer que qualquer político depende, basicamente, do voto popular para manter seu mandato. E de muito jogo de cintura, competência, grana e saber para onde é que está marchando a maioria dos prefeitos e vereadores do interior. Aí no interior e nas camadas mais carentes é que reside o perigo, pois não bastam títulos e competência para segurar ou conquistar mandatos. Quem possui popularidade conquistada na imprensa e grana para manter uma campanha média, certamente pode garantir um mandato. Mas, para quem possui apenas o palanque da oposição, vai ser difícil chegar a um mandato sem fechar parceria com o povo. E essa parceria custa caro e dificilmente alguém a fecha com dinheiro do próprio bolso! Fechá-la à custa do dinheiro público é muito mais negócio!
Sem ouvir o povo, o eleitor, que, afinal, vai dar a última palavra sobre esses fatos, tudo não passará de especulação!
*É Jornalista
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