FVS intensifica ações para prevenção de doenças em áreas afetadas pela cheia

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Fumacê com inseticida em áreas alagadas, distribuição de mosquiteiros e de hipoclorito de sódio e o reforço em estoques de vacinas e de soro antiofídico são algumas das ações intensificadas pelo Governo do Amazonas, através da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), em 32 municípios do Estado, incluindo a capital, afetados pela cheia dos rios.

O reforço nas ações de prevenção e controle de endemias e outras doenças de transmissão hídrica segue determinação do governador Omar Aziz. O objetivo é evitar o aumento nos casos de malária, dengue, leptospirose e doenças diarreicas, muito comuns no período de enchente.


"A FVS tem trabalhado com foco na prevenção não só das doenças endêmicas, mas as que surgem em função da enchente dos rios. Nós temos cinco grupos de técnicos que estão visitando o interior. Já elaboramos, em conjunto com as secretarias de saúde de 32 cidades, os planos de contingência municipais", explica o diretor-presidente da FVS, Bernardino Albuquerque.

No combate ao vetor da malária foram distribuídos, até agora, aproximadamente 334 mil mosquiteiros impregnados com inseticida, sendo 234 mil para Manaus e 100 mil para 18 municípios onde houve aumento de malária. Outros 102.500 mosquiteiros estão em fase de distribuição. Ao todo, a FVS está disponibilizando 436.500 mosquiteiros impregnados.

O Governo Estadual também intensifica as atividades de fumacê em áreas alagadas, tanto na capital quanto no interior do Estado, a fim de coibir a proliferação de mosquitos e pragas. "A borrifação e aplicação de inseticida são importantes nesse momento porque a situação da área urbana da maioria dos municípios está crítica. No início desta semana estivemos no Careiro da Várzea, que permanece em estado de calamidade pública. Lá faremos a borrifação nos alojamentos montados pelo Governo", afirma Bernardino.


O Centro de Manaus, uma das localidades mais alagadas na capital, recebe desde o dia 18 de maio equipes da FVS que realizam a borrifação utilizando dois equipamentos UBV pesada (máquina que joga inseticida nas ruas). O trabalho ainda conta com 23 equipamentos UBV costais (máquinas que se aproximam mais das casas). Serão seis semanas de operação ocorrendo nos dias de segunda, quarta e sexta-feira. Pela manhã, as atividades ocorrem no Centro e à tarde nos bairros da Aparecida, Presidente Vargas, Glória, São Raimundo e parte do São Jorge, também muito prejudicados pela cheia histórica do Rio Negro.


A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas já distribuiu 700 mil frascos de hipoclorito de sódio, usado na descontaminação da água, aos 62 municípios amazonenses e reforçou os estoques de vacina e de soro antiofídico nos municípios.

Treinamento – Os profissionais de saúde dos 32 municípios já atendidos pelo Governo neste período de cheia ainda recebem capacitação técnica da FVS sobre ações de educação em saúde. O treinamento explica a respeito do uso dos mosquiteiros, tratamento de água, prevenção de doenças e de acidentes com animais peçonhentos e ofídicos.


O intuito do treinamento é disseminar essas informações entre a população para que ela também possa contribuir com a adoção de simples cuidados, como evitar o acúmulo de água parada em recipientes dentro de casa e a atenção com o armazenamento de alimentos, o que pode atrair animais que transmitem doenças, como os ratos.

De acordo com o diretor-presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, esse trabalho será contínuo. Segundo ele, o Governo quer se antecipar aos problemas de saúde que podem surgir com a vazante. "A descida das águas também está dentro de nossas preocupações. Vamos continuar monitorando, distribuindo hipoclorito e preparando equipes de saúde. Desta maneira, estaremos prontos para evitar algum surto de doenças como hepatite A ou diarreia", garante Albuquerque.


FOTOS: ALFREDO FERNANDES

youtube.com/governodoamazonas

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