JAPURÁ: NOVA ELEIÇÃO DIA 15 DE FEVEREIRO

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A não comprovação de domicílio eleitoral vai resultar em uma nova eleição no município amazonense de Japurá. O Jornal Amazonas em Tempo traz os detalhes sobre o assunto, que faço questão de transcrever na íntegra para que os leitores do Blog Em Destaque entendam todo o clima de agitação e incerteza em que a população daquele município se encontra. Leia a matéria abaixo:
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Juíza do município pede reforço na segurança para o dia 15 de fevereiro porque a cidade tem histórico de violência e agitação em eleições passadas.

O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) já está tomando as providências para a organização da nova eleição para prefeito no município de Japurá (a 1.050 km de Manaus). O resultado do pleito de 2008 foi anulado porque o candidato eleito, Gefferson de Oliveira (PTB) não conseguiu comprovar domicílio eleitoral no município. Japurá possui 2.838 eleitores.
Mesmo tendo o registro de candidatura negado, Gefferson foi diplomado no dia 18 de dezembro, na sede do TRE-AM por força de liminar, mas no dia seguinte foi cassado por decisão do desembargador Ari Moutinho. A cidade está sendo administrada pelo presidente da Câmara Municipal de Japurá, Raimundo Lopes de Castro.
Ontem, a juíza eleitoral de Japurá, Elza Pereira, esteve no TRE-AM para solicitar reforço policial no pleito do dia 15 de fevereiro. Segundo ela, o município possui um histórico de eleições complicado. “Em 2004, depredaram a prefeitura e cercaram o carro em que a juíza e a promotora estavam. A população estava inconformada com o resultado e elas saíram do município por orientação do TRE-AM. No ano de 2007, o prefeito estava sem pagar os salários e os servidores revoltados sitiaram o prefeito em casa e cortaram o fornecimento de água, luz, telefone e comida. Mas um reforço da PM foi enviado para lá e os responsáveis respondem à processo criminal”, contou Elza.
Esta será a segunda eleição da juíza Elza Pereira. A primeira foi a eleição municipal de 2008. Ela vai completar um ano como juíza de Japurá no próximo mês e além de responder pelo município, ela também atende o município de Maraã e um juizado na Zona Leste de Manaus.
Segundo Elza as eleições de 2008 talvez tenham transcorrido normalmente por dois motivos: apoio de 14 homens do Exército e da Polícia Militar e pelo fato de que o candidato da oposição, e da população foi o eleito, com quase 75% dos votos.
Elza acredita que na eleição do dia 15, o clima na cidade pode não ser tão amistoso. “Eu acredito que a situação não vá ser tão tranqüila porque a população não tem conhecimento jurídico para entender que, muito embora tenha sido a vontade popular e da maioria, juridicamente ele não poderia ser candidato”, afirmou Elza. “Mas a população já sabia da possível eleição desde a proclamação do resultado das eleições porque expliquei por meio do megafone do carro da polícia, que Gefferson era o candidato eleito, mas que o resultado estava sub judice e a situação era complicada, havendo uma grande chance de a eleição ser anulada”, contou Elza.
A juíza explicou que ainda não está definido o número de candidatos que concorrerão às eleições do dia 15. Nos dias 24 e 25 serão realizadas as convenções, dia 26 e 27 os candidatos deverão se registrar e somente no dia 28, a partir das 19h, a lista dos candidatos será divulgada.

Situação de risco na cidade
Na véspera do pleito o TRE-AM vai enviar nove urnas para Japurá, sendo 6 para a sede do município e 3 para as zonas rurais. As comunidades rurais são Acanauaí, Vila Bittencourt e São José do Apaporis sendo que esta última compreende 54 indígenas da etnia Macu.
O diretor do TRE-AM, Renato Crespo disse ontem que estava fechando o valor de quanto irá custar as eleições do dia 15, em Japurá, mas está estimando um valor de 60 a 70 mil reais. Na semana passada, Renato havia passado ao TSE o valor de 200 mil reais, mas o tribunal achou muito porque no Estado do Maranhão, onde também haverá outra eleição, o município pediu o valor de 18 mil reais. Renato garantiu que enviará o pedido de verba até amanhã ao meio-dia ao TSE.
O diretor disse que vai ter despesas com suprimento de fundo para transporte, para alimentação de mesários, transporte de urnas Manaus-Japurá e logística de Japurá para três comunidades de difícil acesso, diárias e passagens.O diretor disse que o valor que a juíza recebeu nas eleições de 2008 será dobrado no pleito do dia 15. Ano passado, foram gastos com alimentação, transporte de urna e mesário cerca de 4 mil reais.“Nós não queremos a intromissão em hipótese alguma do poder público local. Com esse valor a juíza vai atender alimentação de mesários e colaboradores, além de viabilizar transporte entre as comunidades”, explicou Renato.
As eleições contarão com cinco servidores do TRE-AM e três funcionários terceirizados da empresa CTIS Tecnologia. Ao todo, cerca de 60 pessoas estarão envolvidas no pleito. As urnas sairão de Manaus no dia 2 de fevereiro e chegarão em Japurá no dia 7.

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2Comentários

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  1. "NÓS QUE DE ALGUMA FORMA DEPENDEMOS DE JAPURÁ AINDA ESTAMOS COM A ESPERANÇA DE QUE A OPOSIÇÃO GANHE"

    Manoel Bezerra, eleitor e morador do municipio de japurá.

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  2. o Guedinho é a solução ...........bequinha shô !!!!!!!!!! será que vc não tem vergonha de ainda se candidatar depois de ver o que seu cunhado tá fazendo, deixou a cidade em miséria, vai em bora volta pra manaus e acha outra forma de enricar, nós sabemos que é isso que vc quer "só enricar"

    Shôooooooooooooooo bebequinha (babaquinha)...........não te queremos em japurá

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