NA ERA DO GRAMPOS

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Enviado por Lucia Hippolito -
2.9.2008
14h40m
no reino da grampolândia
Raposas políticas não falavam ao telefone

Os velhos pessedistas jamais confiaram em telefone.
Amaral Peixoto e José Maria Alkmin conversavam em código. Pronunciavam umas duas ou três palavras, apenas para marcar um encontro.
Quando foi governador de Minas, o dr. Tancredo tinha um telefone preto no palácio das Mangabeiras, que ficava guardado dentro de um armário.
Certa vez, almoçando com ele, ouvi ao longe um toque de telefone. De repente, entra o mordomo, abre um armário e tira lá de dentro um telefone preto daqueles grandes, bem antigos. O dr. Tancredo atende e diz: "Pois não. Está bem." E desliga.
O dr. Ulysses Guimarães me disse uma vez, há muito tempo: "Minha filha, telefone é só para marcar hora no dentista."
Que saudade... Não se fazem mais homens assim.
Hoje só tem amador.

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