O maior colégio eleitoral do Amazonas, a maior arrecadação, em fim, o mais importante município do Estado tem seu cenário político aquecido pelos últimos acontecimentos. Assunto mais do que comentado pelos meios de comunicação e pelos formadores de opnião, a homenagem da câmara municipal de Manaus, ao ex-governador Amazonino Mendes que não quer por nada desta vida fica de fora da política amazonense.
Uns dizem que ele surge "como franco favorito à sucessão do prefeito Serafim Correa, mas essa é uma leitura momentânea." Outros alertam o uso político da homenagem, como meio de projetar o nome do ex-governador, ex-prefeito, em fim, ex-tudo no Amazonas (Contudo, logo cedo ouvindo a CBN, já era possível saber, já que ficamos mais velhos e não bobos, a homenagem seria transformada em um grande ato de forte conteúdo político com vistas a 2008). Em contrapartida, a insinuação para Omar Aziz, veio como resposta à tentativa de projeção de Amazonino, em coletiva a imprensa o governador afirmou: “Se ele vai ser candidato, eu não sei. Mas ele tem experiência suficiente para isso, visto que já ocupou diversos cargos durante sua trajetória política”. O certo é que, com a popularidade do Serafim em baixa, e da falta de nomes de peso na política do Amazonas, os nomes de sempre surgem.
Não mais como uma alternativa de expectativa de mudanças reais na gestão pública estadual, mudanças e melhorias que a população não acredita poder acontecer, o surgimento de personagens políticos que muitos consideravam mortos e enterrados como possíveis candidatos a prefeito de Manaus, mostra exatamente a falta de opção para o eleitorado amazonese.
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