Polícia descarta possibilidade de sequestro do menino de 2 anos desaparecido em Maraã

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Durante coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje (28), a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), falou sobre as investigações em torno do desaparecimento do menino João Caldas dos Santos Neto, de apenas 2 anos, ocorrido na noite do dia 4 de junho deste ano, em Maraã.

Denúncias

Ao longo das diligências foi descartada a possibilidade de sequestro da criança, segundo Coelho. A delegada explicou que, no dia em que desapareceu, João Caldas foi visto pela última vez por volta das 18h20, na companhia de um adolescente, no Porto Fluvial de Maraã, situado na rua Beira Rio, bairro Centro, em Maraã. O pai da criança, Ernilson dos Santos, compareceu no prédio da especializada no dia 14 deste mês, para relatar o desaparecimento.

"Recebemos muitas denúncias, feitas aos familiares da criança, informando que o menino havia sido sequestrado e teria sido visto em uma pousada situada em Tefé, município distante 523 quilômetros em linha reta de Manaus. Posteriormente, no dia 12 de junho deste ano, testemunhas afirmaram ter visto o menino em uma drogaria aqui na capital, na companhia de um casal. Não descartamos, naquele momento, nenhuma linha de investigação", relatou a autoridade policial.

Investigação

A titular da Depca informou que, por determinação do delegado-geral da instituição, Mariolino Brito, as equipes de investigação da Depca se deslocaram até os municípios de Coari, distante 363 quilômetros em linha reta de Manaus, e Tefé, para averiguarem a veracidade das denúncias recebidas.

Conforme a autoridade policial, as testemunhas relataram que avistaram o menino desaparecido em Tefé, acompanhado de uma mulher, que reside em Coari. "Estivemos em Coari, onde ouvimos a mulher apontada como a pessoa sido vista com a criança desaparecida. Constatamos no local que ela é mãe de uma criança na mesma faixa etária de João Caldas. Durante depoimento, ela nos relatou que esteve em Tefé para fazer um curso e que após a conclusão da capacitação, retornou a Coari", disse.

Confundido

A titular da Depca informou que retornou a Tefé, onde constatou que as testemunhas confundiram o filho da mulher interrogada com a criança desaparecida. A partir disso, os policiais civis descartaram a possibilidade de sequestro. O pai de João Caldas foi ouvido novamente na especializada, onde declarou que o menino tinha o costume de tomar banho no rio Japurá, que banha aquele município.

"Como todas as suspeitas de sequestro foram descartadas, acreditamos que a criança caiu no rio e se afogou, mas não temos como confirmar isso, uma vez que o corpo não foi encontrado. Não vamos encerrar as investigações em torno deste caso. Iremos continuar ouvindo testemunhas até conseguirmos elucidar esse desaparecimento", concluiu Joyce Coelho.

Com informações da assessoria


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