Pai suspeita que filho desaparecido há duas semanas esteja em Coari

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Notícia publicada originalmente no Site Amazonas Atual.

MANAUS – O menino João Caldas dos Santos Neto, de 2 anos e 11 meses, desaparecido no município de Maraã há duas semana, pode ter sido levado para o município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), disse o pai da criança, o pescador Ernilson Carvalho dos Santos, 48. A suspeita, segundo Ernilson Carvalho, surgiu a partir de informações obtidas em uma pousada em Tefé (a 643 quilômetros da capital) na qual a criança teria sido vista com um casal que declarou ser de Coari.

Os suspeitos deixaram o local domingo informando que iriam para o outro município, informou o proprietário d pousada em Tefé. "Temos informações que essas pessoas são do município de Coari, mas estamos aguardando o andamento da investigações", disse Ernilson.

Ele disse que procurou câmeras de segurança na pousada, mas não encontrou. Segundo ele, o estabelecimento é conhecido, mas muito simples. "Um conselheiro tutelar conversou com algumas pessoas que afirmaram ter visto meu filho. Eu acredito que a própria polícia já ouviu o dono da pousada para apurar algo sobre os suspeitos", disse o pai a criança.

Ernilson Carvalho disse que o filho desapareceu quando estava com um adolescente de 14 anos, conhecido da família, em um passeio na orla de Maraã. O menino foi deixado na praia enquanto o garoto deu um mergulho no rio. Ao voltar, não encontrou mais a criança. O local tem grande fluxo de pessoas que viajam para outros municípios. "Imaginávamos que meu filhotinha tinha caído do rio", disse o pai.

"Quando o desaparecimento completou duas semanas, eu estava me preparando para fazer novas buscas quando um mulher me ligou de Tefé desesperada. Ela chorava muito e dizia que tinha visto meu filho naquele município. Que ele estava trancado em um quarto em uma pousada conhecida como 'Pausada do Pernambuco', que fica localizada na praça do Remanso do Boto, em Tefé", disse Carvalho.

Ernilson disse que foi ao município, mas não encontrou os suspeitos. "Tem sete pessoas em Tefé que confirmam ter visto meu filho lá. Inclusive, a camareira da pausada disse que viu meu filho de frente. Outra pessoa que confirma ter visto meu filho é um cabeleireiro, que disse que fez o corte do cabelo dele. O cabeleireiro afirmou que meu filho estava na companhia de uma mulher e dois homossexuais", disse o pai da criança.

A polícia não tem pistas do paradeiro da criança.

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