Eduardo Braga cobra posição urgente do CNJ sobre a Umanizzare e a crise nas penitenciárias do Amazonas

Em Destaque
Por -
1


O senador Eduardo Braga (PMDB/AM) denunciou nesta quarta-feira (15/03), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que o custo de um preso no Amazonas administrado pela empresa Umanizzare é superior ao de um estudante.

"Um estudante no Amazonas custa em torno de R$ 2,4 mil enquanto que a manutenção de um preso pela empresa Umanizarre é superior e pode chegar a R$ 5 mil por mês", revelou o senador.

Ele voltou a cobrar providências urgentes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para aumentar a fiscalização dos custos das obras nos presídios do estado a fim de coibir os abusos. O senador defendeu, ainda, a adoção de uma tabela referência de preços para calcular o custo das obras nos presídios do Amazonas, a fim de evitar custos exorbitantes.

O senador disse que em dezembro de 2016, quando estourou a crise nos presídios do Amazonas, apresentou a primeira denúncia ao CNJ. "Já estamos em março e o que o CNJ fez neste caso?", cobrou.

Braga chamou a atenção para os preços abusivos aplicados pela empresa Umanizzare para administrar os presídios no estado do Amazonas. Ele manifestou indignação com a prorrogação do contrato com a empresa pelo governo do Estado. "É preciso a adoção de uma tabela de preços que sirva de referência para o custo das obras nos presídios do estado do Amazonas evitando a cobrança indevida ou sobrepreço, como vem ocorrendo", frisou.


CADASTRO NACIONAL

Braga manifestou-se favorável, também, à criação de um cadastro nacional de presos, mas com regras rígidas para evitar que mudem de nome quando deixarem o presídio e o estado de origem. "Além da necessidade de atualização da lei de execução penal, tem outra mais urgente. É a criação de um cadastro nacional de presos com um documento nacional de identificação para evitar a mudança de nome na migração para outro estado escapando da fiscalização."
FOTO: VAGNER CARVALHO


Postar um comentário

1Comentários

1. O Blog em Destaque reserva-se o direito de não publicar ou apagar acusações insultuosas, mensagens com palavrões, comentários por ele considerados em desacordo com os assuntos tratados no blog, bem como todas as mensagens de SPAM.

Postar um comentário