Delegado-Geral fala sobre os procedimentos adotados em torno dos materiais apreendidos em operação na cadeia pública

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A Polícia Civil do Amazonas, representada pelo delegado-geral da instituição, Frederico Mendes, falou na manhã desta quarta-feira, dia 1º de fevereiro, sobre os procedimentos que serão realizados em torno dos materiais encontrados durante a operação "Varredura", deflagrada na manhã de terça-feira, dia 31, no prédio da Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus.

A ação foi desencadeada pelos órgãos que compõem a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM), em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e Exército Brasileiro. O delegado-geral destacou que durante a operação "Varredura" foram encontrados 23 aparelhos celulares, 41 acessórios telefônicos, um simulacro de arma de fogo, 42 objetos perfurocortantes, 18 trouxinhas de substâncias entorpecentes, uma corda feita de lençóis conhecida como "Tereza", além de dois jogos eletrônicos. Os materiais estavam escondidos em celas, debaixo de colchões, alguns enterrados no piso e até mesmo guardados em paredes.

Frederico Mendes ressaltou que os materiais encontrados ao longo da operação foram encaminhados ao 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP) para a realização dos procedimentos cabíveis. Conforme a autoridade policial, a investigação quanto aos procedimentos de entrada dos aparelhos celulares na cadeia deverão ficar a cargo dos dirigentes da Seap. O delegado-geral informou que ontem, durante os trabalhos, as equipes tiveram o cuidado de identificar em qual cela os materiais foram encontrados, para que, posteriormente, sejam abertos os Inquéritos Policiais e imputadas as responsabilidades aos detentos das respectivas celas.

Mendes explicou que, após a catalogação dos objetos, os materiais que poderão servir de elementos investigativos também serão repassados à Secretaria-Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai) da SSP-AM, uma vez que essas informações têm grande importância para investigações do órgão. Ele enfatizou que o delegado Ivo Martins e o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Geraldo Eloi, coordenaram, ontem, os policiais civis que atuaram na operação.  

O delegado-geral destacou que, no total, participaram da ação 70 servidores lotados no 3º, 5º 10º 15º, 20º, 25º e 28º Distritos Integrados de Polícia (DIPs), DPM, nas seis Seccionais da instituição, Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) e Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM).

Os trabalhos receberam, ainda, reforços de policiais civis que atuam na Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (Derfv) e Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), além de integrantes do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), a equipe de elite da Polícia Civil do Estado.  

Apoio aos procedimentos - As fiscalizações nas unidades prisionais do Estado serão mantidas, segundo Frederico Mendes. O delegado-geral afirmou, ainda, que o papel da Polícia Civil do Amazonas nas revistas aos presídios é fornecer apoio aos procedimentos que estão sendo feitos com a tecnologia disponibilizada pelo Exército Brasileiro.

"Policiais civis lotados em unidades distintas, como Denarc, DRCO e Grupo Fera, além dos DIPs e demais departamentos administrativos da instituição, estão responsáveis em catalogar os objetos apreendidos e verificar se eles têm alguma ligação com crimes. Em seguida daremos início aos procedimentos cabíveis, como instauração de inquérito e processos administrativos", explicou o delegado-geral.       

Para concluir, Mendes enfatizou que essas operações, com o objetivo de manter estável o sistema prisional do Estado, serão intensificadas com o propósito de garantir a integridade física dos detentos, evitando que o armamento chegue até pessoas que pretendam ceifar a vida dos desafetos dentro dos presídios. "Qualquer investigação da Seap que tenha caráter criminal será encaminhada para os devidos Distritos Integrados de Polícia (DIPs), a fim de que os procedimentos cabíveis sejam realizados", finalizou Frederico Mendes.

FOTOS: Erlon Rodrigues/ Assessoria de Imprensa da PCAM





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