Manejo florestal sustentável nas Jornadas de Desenvolvimento é discutido

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Entre 2016 e 2018, a meta da produção é de 2.400 milhões de metros cúbicos de madeira em tora e 1.080 bilhão em madeira processada. Essa produção deve demandar investimentos de R$ 240 milhões dos produtores e R$ 744 milhões da indústria, gerando R$ 480 milhões na produção de madeira em tora e R$ 1.296 bilhão para o setor de madeira desdobrada.


Ações para acelerar a regularização fundiária e o licenciamento ambiental foram apontadas como algumas das prioridades para o fortalecimento da produção florestal sustentável do Amazonas, nesta terça-feira, 19 de abril, durante a segunda rodada de debates das Jornadas de Desenvolvimento, realizadas no Centro de Convenções Vasco Vasques, que reuniu técnicos e produtores para discutir a cadeia de Produtos Florestais Madeireiro.
Entre 2016 e 2018, a meta da produção de manejo florestal do Estado é alcançar a produção de 2.400 milhões de metros cúbicos de madeira em tora e 1.080 bilhão em madeira processada, de acordo com projeções da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Essa produção deve demandar investimentos de R$ 240 milhões dos produtores e R$ 744 milhões da indústria, o que deve gerar um faturamento de R$ 480 milhões na produção de madeira em tora e R$ 1.296 bilhão para o setor de madeira desdobrada.
  
Entre as experiências de sucesso na área de manejo florestal no Estado estão a Mil Madeireira, instalada em Itacoatiara desde 1994, e o Polo Moveleiro de Parintins. Entre as condições favoráveis para a expansão do setor estão a disponibilidade de terras públicas e a manutenção da cobertura florestal garantida pela política de manejo.
Novas tecnologias - Para alcançar as metas, serão necessárias medidas para garantir a aplicação de novas tecnologias nos planos de manejo e melhoria da capacitação técnica, além da regularização fundiária e baixa oferta de linhas de crédito, segundo entendimento dos técnicos do setor.
Na abertura do encontro, o secretário de Estado de Planejamento, Thomaz Nogueira, destacou a importância de buscar respostas para superar os obstáculos ainda existentes na expansão das atividades econômicas do interior. As  discussões foram orientadas pelo secretário de estado de Meio Ambiente Ademir Stroski e Malvino Salvador, técnico do Idam.
Diversificação - As Jornadas de Desenvolvimento têm como tarefa definir ações para a diversificação da economia dentro de uma nova Matriz Econômica Ambiental para o Estado do Amazonas, incluindo a economia dos recursos naturais, além do modelo Zona Franca. Grupos de trabalho temáticos estão formulando propostas de construção de eixos de desenvolvimento em oito setores prioritários: aquicultura e piscicultura, fruticultura, produtos florestais madeireiros e cosméticos. Também serão debatidas propostas para as áreas de fármacos, turismo, energia e minérios, logística e comunicação.
A realização das Jornadas de Desenvolvimento são um desdobramento do Fórum Matriz Econômica Ambiental, realizado pelo Governo do Estado, no início de março, no Amazônia Golf Resort, com a participação de embaixadores e diplomatas de dez países, pesquisadores e ambientalistas. Esse Fórum, por sua vez, foi resultado das discussões travadas durante a participação da delegação do Amazonas na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 21), em Paris, no ano passado.
As Jornadas de Desenvolvimento estão sendo organizadas pelas Secretarias de Estado de de Planejamento (Seplan-CTI), Secretaria de Estado de Produção (Sepror) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
FOTOS: DIVULGAÇÃO/SEPLAN-CTI

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