Governo anuncia propostas para injetar R$ 83 bi na economia

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Expansão do financiamento viria com medidas que incluem créditos rural e habitacional e estímulo a projetos de infraestrutura

28/01/2016 às 18:30 - Atualizado em 28/01/2016 às 18:57


A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, na abertura do Conselhão, nesta quinta(Lula Marques/Agência PT/Divulgação)

Em seu pronunciamento na cerimônia de reinstalação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, defendeu a expansão do crédito adotando sete medidas. Pelos seus cálculos, elas têm potencial de elevar a oferta de crédito em 83 bilhões de reais.

A primeira é a retomada da linha de pré-custeio do Banco do Brasil - modalidade de crédito rural para aquisição antecipada de insumos agrícolas - no valor de 10 bilhões de reais. Barbosa também sugeriu a aplicação de recursos do FGTS em Certificado de Recebíveis Imobiliários, liberando a capacidade de financiamento para novas operações, com objetivo de aumentar o crédito habitacional também no valor de 10 bilhões de reais.

O maior empenho apresentado por Barbosa foi para agilizar a aplicação do FI-FGTS (Fundo de Investimento do FGTS) em infraestrutura, além da emissão de debêntures de infraestrutura, no total de 22 bilhões de reais. Em outra frente, o ministro sugeriu reabrir linha de capital de giro do BNDES, com garantia do FGI (Fundo Garantidor para Investimentos), e redução da taxa de juros, no total de 5 bilhões de reais.

Também no banco de fomento, o ministro anunciou a abertura de linha de refinanciamento para prestações do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) e do Finame (Financiamento de máquinas e equipamentos), no total de 15 bilhões de reais. Para o mercado exportador, o ministro da Fazenda falou em aumento de prazo máximo e redução da taxa de juros da linha de embarque, medida avaliada em 4 bilhões de reais.

Por último, o ministro anunciou a autorização da utilização de 17 bilhões de reais do FGTS como garantia para o crédito consignado. Ele lembrou que a medida precisa de aprovação do Congresso Nacional.

(Com Estadão Conteúdo)
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