CPI EM COARI PERDE TODOS OS PRAZOS E É ARQUIVADA

 O Presidente da Câmara Municipal de Coari, vereador Iliseu Monteiro da Silva (o Bat), baixou resolução legislativa arquivando a Comissão Especial de Inquérito aberta para investigar as supostas conversas entre o atual prefeito de Coari e um empresário da área de combustíveis. As mensagens via WhatsApp teriam sido trocadas entre os dois quando Magalhães não era prefeito de Coari. Devido a CPI ter sido instalada para investigar as tais trocas de mensagens via o WhatsApp onde Magalhães estaria supostamente negociando secretarias municipais em troca de dinheiro, a comissão de inquério foi apelidada de CPI do WhatsApp.

No argumento usado pelo presidente do poder legislativo de Coari, para embasar a sua decisão, basicamente o que foi decisivo para extinguir a Comissão Especial de Inquérito foi o fato de que todos os prazos regimentais para a apresentação do relatório final foram vencidos. Segundo o regimento interno, as Comissões Especiais de Inquérito têm prazo de 20 dias para concluir os seus trabalhos, prorrogáveis por mais 15 dias mediante autorização da Câmara. No caso da referida comissão criada pelo Ato n. 002/2015 - CMC, tanto os prazos dos 20 dias correntes foram ultrapassados, como também o prazo dos 15 dias prorrogáveis. "Cabe a mim cumprir o regimento interno da Câmara Municipal de Coari, essa é minha atribuição como presidente da casa legislativa, como a CPI extrapolou todos os prazos regimentais, só cabia a mim determinar o seu arquivamento" - informou o Presidente da Câmara Municipal de Coari vereador Iliseu Monteiro - "este ato, a resolução legislativa que é de competência do presidente do poder legislativo municipal tomar, foi feito em total respeito ao nosso regimento interno, sem criar atritos ou disputas com quem quer que seja, foi apenas o estrito cumprimento da lei" - concluiu Iliseu Monteiro.

A decisão de arquivar a comissão de inquérito foi lida na reunião desta terça-feira (16) para conhecimento dos vereadores e publicado no diário oficial nesta quarta-feira (17). Mesmo antes da CPI ser aberta, quando surgiram as primeiras notícias sobre o assunto, o prefeito de Coari Raimundo Magalhães entregou o seu aparelho telefônico para ser periciado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas que não encontrou qualquer indício da suposta conversa. Com o fim da CPI, a polêmica em torno do assunto também acaba.

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