PRESO O ACUSADO DE MATAR GUARDA MUNICIPAL EM COARI

Curiosos formaram uma multidão no momento em que ficaram sabendo da prisão do acusado de matar guarda municipal. PM manteve segurança.

Sábado pela manhã, uma multidão de curiosos se aglomeraram em frente ao quartel da polícia militar no município de Coari, assim que souberam da prisão do suspeito de haver matado um guarda municipal. A polícia militar agiu com habilidade para transferir o acusado do quartel para a décima delegacia, a fim de instaurar os procedimentos do inquérito em torno do caso. O homicídio aconteceu quando os guardas municipais perseguiam o acusado Rafael Aguiar Araújo, que estava em uma motocicleta, quando ele disparou tiros que mataram Jociney Alves Mesquita, 31.



A prisão de Rafael Aguiar Araújo, 18, na manhã do último sábado, no município de Coari (a 363 quilômetros a oeste de Manaus), suspeito de ter assassinado o guarda municipal, Jociney Alves Mesquita, 31, na noite de sexta-feira, com três tiros causou tumulto tanto em frente ao quartel da Polícia Militar, quanto em frente à delegacia.

Conforme informações levantadas pelo Jornal Diário do Amazonas, de acordo com o delegado titular da Delegacia Interativa de Coari, Rafael da Costa e Silva, Rafael estava em uma motocicleta sendo perseguido por dois guardas, pois apresentava atitude suspeita.

Quando chegaram em uma ponte, que liga o bairro Duque de Caxias ao Centro, Rafael abandonou a moto e efetuou os disparos que atingiram o guarda. Jociney foi socorrido e levado para o hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

“Com o chassi da moto em mãos, realizamos buscas pela cidade e encontramos o proprietário da moto, que alegou que tinha alugado ao Rafael”, relatou o delegado.

Rafael foi preso na residência da tia dele, no bairro Tauá Mirim, por policiais militares, . Ainda segundo o delegado, ele tentou fugir pela porta dos fundos da casa. A arma foi entregue a um outro homem, que fugiu do município.

Rafael foi encaminhado  em segurança para a Unidade Prisional de Coari e responderá pelo crime de homicídio, que varia entre 6 a 20 anos de prisão.