Ditador norte-coreano manda apontar mísseis para bases dos EUA



DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou na noite de quinta-feira que as Forças Armadas do país fiquem em alerta a um ataque americano e pediu para que sejam apontados mísseis para os Estados Unidos e as bases militares americanas no Pacífico.
A medida foi tomada horas depois de Washington enviar dois bombardeiros B-2, que têm capacidade de levar ogivas nucleares, para os exercícios militares que faz com os sul-coreanos desde o início do mês. O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, disse que o envio dos aviões não é uma provocação a Pyongyang.
Segundo a agência estatal KCNA, o norte-coreano fez uma reunião com generais e "julgou que é o momento de acertar as contas com os imperialistas". O país comunista informa que preparará os mísseis para atacar a parte continental dos Estados Unidos e as bases militares no Pacífico, incluindo as da Coreia do Sul.
Mais cedo, Chuck Hagel disse que os Estados Unidos estavam preparados para enfrentar qualquer ameaça dos norte-coreanos e que o perigo vindo do país comunista estava em aumento. "Devemos deixar claro que essas provocações da Coreia do Norte são levadas muito a sério por nós e responderemos a isso", disse.
Os dois B-2 Spirit partiram da Base Whiteman da Força Aérea do Estado americano do Missouri e dispararam munições artificiais contra um alvo no território sul-coreano, segundo um comunicado das forças americanas mobilizadas na Coreia do Sul.
Em comunicado, as Forças Armadas americanas disseram que o voo foi realizado no no âmbito de exercícios conjuntos organizados todos os anos entre as forças americanas e sul-coreanas, "demonstra a capacidade dos EUA de realizar ataques a grandes distâncias, rápidos e quando quiser".
As duas ações aumentam a tensão entre os norte-coreanos e os vizinhos do Sul e os Estados Unidos. O país comunista foi submetido a duas sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) por causa do lançamento de um foguete em dezembro e ao teste nuclear de fevereiro.
Além da preparação das tropas para o combate, os norte-coreanos cortaram as linhas telefônicas de contato com a Coreia do Sul e romperam o armistício com Seul, vigente desde o fim dos combates da Guerra da Coreia (1950-1953).

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