EPL precisa ter estudos de logística e transporte para as regiões menos desenvolvidas, defende Braga

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O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB/AM), defendeu nesta terça-feira (30) que a Empresa Planejamento e Logística S.A (EPL), criada por meio da Medida Provisória 576/2012, também oriente suas ações para reduzir desigualdades regionais, priorizando investimentos estruturantes para as regiões Norte e Nordeste, além de promover estudos na área de projetos, de planejamento, de transferência de tecnologia, e de viabilidade econômica, ambiental e social para se definir que tipo de transporte deve haver em determinadas regiões do país.


O senador citou como exemplo as obras da BR 319, que liga Manaus a Rondônia, inacabada há 10 anos. Ele lembrou que não faltou vontade política do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou do então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, ou, ainda, da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a conclusão da obra. O que faltou, segundo Braga, foi planejamento feito por uma empresa como a EPL.

“Por que a BR 319 não se transformou numa realidade? Porque não havia planejamento, não havia transferência de tecnologia e não havia um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental que pudesse decidir se ali deveria ser feito uma rodovia ou uma ferrovia. E que pudesse apontar caminhos”, disse.

O senador defendeu a inclusão de estudos voltados para as regiões Norte e Nordeste por meio de emendas ao relatório da MP 576/2012 na Comissão Mista que analisa o tema. Ele explicou que as emendas podem ser incluídas nos artigos que tratam do objeto e da competência da empresa pública. O relator é o deputado Henrique Fontana (PT-RS). A MP foi debatida em audiência pública realizada hoje no Senado, onde também compareceu o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo. 

Produção de Potássio

Ainda na audiência pública, o senador Eduardo Braga disse que os investimentos em logística e transporte nas regiões menos desenvolvidas, como a região Norte, vão facilitar o escoamento de gás natural, de óleo fóssil e a instalação de rede elétrica para que se possa transformar silvinita em potássio, por exemplo.

“O Brasil importa 10 bilhões de dólares em potássio tendo a segunda maior reserva mundial de potássio no Brasil e na nossa região”, informou o senador, ao justificar a importância de investimento em logística e transporte no Norte e Nordeste do país.
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