Governo do Amazonas trabalha educação no combate à leishmaniose

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Com o objetivo de incentivar a prevenção e a conscientização sobre os riscos e o tratamento da leishmaniose, o Governo do Estado, através da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) realizou de 6 a 10 de agosto a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose.

Com palestras em escolas e visitas a comunidades rurais, as ações contra a leishmaniose, também conhecida popularmente como Doença de Chagas, encerrou nesta sexta-feira, 10, com um workshop direcionado a estudantes e profissionais da área de saúde, no auditório da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), na avenida Pedro Teixeira, Dom Pedro, zona oeste de Manaus.

O evento também atende a Lei nº 12.604, de 3 de abril de 2012, sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, que determina que cada Estado brasileiro institua a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose no calendário do mês de agosto.


Seguindo orientação do Governo Federal, o diretor-presidente da FVS/AM, Bernardino Albuquerque, informou que o Governo do Estado traçou pontos estratégicos para trabalhar a prevenção através da informação. "Levamos conhecimento para escolas, terminais rodoviários e áreas rurais como o Ramal do Pau Rosa e AM-010, nas proximidades do Rio Preto da Eva. Além de alertar essa população, foi realizada uma videoconferência que reuniu mais de 50 municípios do Amazonas", disse Bernardino, acrescentando que o foco da interação com o interior é estimular ações educativas e preventivas, além de promover debates sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose.

De acordo com os dados da FVS/AM a maior incidência de leishmaniose está na zona rural da capital, entre os municípios de Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva. "As áreas onde há desmatamento, como nos casos dos ramais, a população desses locais está sujeita à contaminação pela picada do Flebótomo, mais conhecido como mosquito-palha", explicou.

Conforme o levantamento da FVS/AM, desde o inicio do ano até o mês de julho, o número de infectados pelo mosquito é de 1.616 pessoas. Para o presidente da FVS/AM, a melhor estratégia para reduzir esses índices ainda é a educação. "Aconselhamos a comunidade que vive nas áreas de risco a utilizarem repelente, a evitarem entrar na mata a partir das 18h, horário que o mosquito mais circula nos ramais", orientou.

Um das propostas da FVS/AM, segundo Albuquerque, é chamar para discutir o tema estudantes, pesquisadores e profissionais da saúde. "A ideia é motivar os profissionais da área de saúde a investirem em pesquisa por novos tratamentos da doença, essa é uma estratégia que funcionará a longo prazo", observou.


FOTOS: ALEX PAZUELLO

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