Na Rio+20, Braga ressalta cadeia da borracha como exemplo de economia verde

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O Amazonas é um dos principais estados que apresentam na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, exemplos de como é possível aliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental. Participando do evento desde a semana passada, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), visitou o stand do projeto de beneficiamento da borracha, que atualmente gera renda para cerca de dois mil seringueiros de todo estado e emprega diretamente 400 pessoas em fábrica de pneus instalada no Polo Industrial de Manaus (PIM).



Na Conferência, o senador viu o resultado de um projeto iniciado em 2003, ano em que assumiu o primeiro mandato como governador do Amazonas. Na ocasião, o estado produzia entre 200 e 250 toneladas de borracha. Atualmente, a produção chega a mil toneladas, graças a um programa de subsídio criado pelo governo estadual.

"O mais importante nesse programa é que além de possibilitar emprego para pessoas que antes não tinham alternativa para obter renda, a atividade não sacrifica uma única árvore, uma vez que os seringueiros precisam da floresta em pé para extrair o produto. Isso é economia verde", ressaltou o senador.

O programa

Para fazer com quem um produto da floresta se transformasse em renda para ribeirinhos, Braga implantou um programa de subsídio, em que o governo estadual pagava R$ 0,70 em cima do preço pago pelos beneficiadores do látex aos seringueiros. A possibilidade de lucro animou muitas famílias a entrarem na atividade. Para garantir o escoamento da produção, o governo do estado também subsidiou a construção de duas usinas de beneficiamento do produto – nas cidades de Iranduba e Manicoré – e levou para o Amazonas a empresa Neotech, considerada da maior fábrica de pneus para bicicletas e motocicletas da América Latina, dona da marca Levorin.

Hoje, os pneus fabricados pela Neotech são vendidos para as fábricas de bicicletas e motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus. O atual governo continuou com o projeto e, segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Valdelino Cavalcante, hoje o subsídio é de R$ 1,00 que, junto com subsídios oferecidos pelo governo federal e alguns municípios, resulta em até R$ 5,20 pagos diretamente ao seringueiro por quilo de látex extraído.

"Além dos subsídios, a Agência de Fomento do Amazonas, oferece uma linha de crédito para seringueiros investirem em compra de utensílios e aberturas de estradas", explicou.

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