Estrutura provisória no São Raimundo vai atender navegação da calha do Rio Negro em vinte dias, afirma SNPH

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Em 20 dias, o Terminal Hidroviário do São Raimundo vai contar com dois flutuantes para atender as embarcações da calha do Rio Negro que estão atracando embaixo da ponte que liga o bairro da Aparecida ao São Raimundo, na zona oeste de Manaus. A afirmação foi dada pelo diretor da Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), Luiz Gonzaga Junior, durante audiência sobre a estrutura portuária de Manaus, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), proposta pelo deputado estadual Sidney Leite (DEM).



De acordo com Gonzaga, o projeto básico para que o Terminal Hidroviário do São Raimundo absorva a navegação regional do Rio Negro está em andamento no Ministério dos Transportes, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), para construção de uma estrutura fluvial que contemple essas embarcações com investimentos na ordem de R$ 90 milhões. Mas, provisoriamente, para atender a demanda que está funcionando precariamente embaixo da ponte do São Raimundo, o Governo do Estado vai montar uma estrutura com dois flutuantes para as embarcações atracarem onde antes era feita a travessia de balsas Manaus – Itacoatiara.

"Concluímos a licitação e os flutuantes estão construídos aguardando para serem armados. Esse é o processo que daremos início e, se tudo der certo, no prazo de vinte dias estaremos com a estrutura pronta", afirma o diretor.

O deputado estadual Sidney Leite vai encaminhar para a Assembleia Legislativa do Estado as informações obtidas na audiência para que sejam oficializadas e enviadas aos principais interessados e participantes da audiência.

Na avaliação do deputado, a construção do porto do São Raimundo precisa passar, ainda, por um estudo de impacto no trânsito da capital e pela capacitação dos trabalhadores do porto.

"É preciso discutir, ainda, o desafio da qualificação dos estivadores para que possamos melhorar os serviços e vencer os desafios que maltratam os passageiros e a economia do Estado", destaca.

Porto da Siderama

Segundo o diretor da SNPH, o estudo econômico-financeiro do porto da Siderama está pronto, assim como o projeto básico. "Os investimento são da ordem de R$ 450 milhões e a previsão para início de operação é em 2014. Com isso nós já vamos progredir bastante na logística de conteineres da navegação de cabotagem e longo curso", destaca. Atualmente, os terminais privados detém cerca de 90% da logística fluvial de Manaus.

Além do diretor da SNPH, estiveram presentes à audiência o superintendente adjunto da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc) do Ministério dos Transportes, Jorge de Almeida Barroso, o representante do Porto Chibatão, José Luiz Gonzaga, da Secretaria do Estado de Infraestrutura (Seinfra), Fabio Franzosi, da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Gilmar Freitas e da Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), Jordan Fonseca, da Associação Comercial do Amazonas (ACA), além de representantes das associações de trabalhadores dos portos.



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