Marinha autoriza normas de navegação que vão vigorar sob a ponte até implantação das defensas

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 A Marinha do Brasil, por meio da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, autorizou a manutenção das normas de navegação sob a ponte Rio Negro, em caráter provisório,  a partir do dia 24 de outubro, quando a obra será entregue, até a implantação do sistema de proteção dos pilares. Segundo a Secretaria da Região Metropolitana de Manaus (SRMM), o sistema de defensas, que será feito por 12 balsas de proteção implantadas no vão central e nos quatro canais subsequentes (dois de cada lado), devem ser instalados em novembro.
 
         A autorização, concedida por meio de ofício enviado à SRMM, na última quarta-feira (19 de outubro), impõe como condição que embarcações acima de 2 mil toneladas de porte bruto (TPB) somente poderão utilizar os canais principais para transposição da ponte, no período diurno, em boas condições meteorológicas, com boa visibilidade, com auxílio de rebocadores e, com prático embarcado. Para a transposição, as embarcações desse porte deverão solicitar autorização à Capitania dos Portos.
         Já as embarcações de porte inferior a 2 mil TPB deverão utilizar os canais secundários, conforme já vem sendo feito durante o período de construção da ponte. De acordo com o secretário da Região Metropolitana, René Levy, são poucas as embarcações com mais de 2 mil TPB a fazer o percurso sob a ponte. Este ano, por exemplo, foi apenas uma até agora. A temporada de navegação de transatlânticos na região acontece de novembro a março, quando aumentam as possibilidades de embarcações desse porte passarem sob a ponte Rio Negro.
         René Levy explica que os procedimentos determinados são os mesmos que vinham sendo adotados ao longo do processo de construção da ponte, quando as embarcações de grande porte já vinham sendo conduzidas por rebocadores ao transpor os pilares do vão central, obedecendo normas rígidas de segurança, determinadas pela Capitania dos Portos. Numa distancia em torno de 500 metros antes da ponte, a embarcação desliga o motor e é conduzida por um rebocador até 500 metros depois, para então seguir viagem normal.  A operação só é permitida no período diurno.
         “Como tivemos uma alteração no cronograma por conta de atraso na entrega do material importado para a construção das balsas de proteção, alguns vindos da China, consultamos a Capitania que autorizou a continuação do procedimento atual após a inauguração da ponte, sob a condição de que qualquer nova alteração do cronograma seja informada com antecedência, conforme já vínhamos procedendo”.  
         Sistema de Proteção – Orçado em cerca de R$ 67 milhões, o sistema de proteção dos pilares da ponte Rio Negro foi projetado para permitir a passagem de embarcações de grande porte, com capacidade para suportar impactos de embarcações com peso de até 20 mil toneladas, sem restrição de horário.
         São 12 balsas flutuadoras que serão implantadas no entorno das colunas do vão central e dos vãos marginais subsequentes – dois de cada lado. As balsas do vão central possuem 40 metros e as dos vãos marginais pouco mais de 20 metros. Tanto o vão central quanto os secundários terão dois sentidos de navegação, um para as embarcações que sobem e outro para as que descem o rio. 

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