O governador Omar Aziz (PMN), candidato à reeleição pela coligação Avança Amazonas, reuniu nesta terça-feira, 14 de setembro, com empresários e comerciantes de Manaus e do interior, durante o tradicional almoço mensal organizado pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM). Na reunião, da qual também estavam presentes membros da Associação Comercial do Amazonas (ACA) e Federação do Comércio do Amazonas (Fecomercio), Omar falou de seu plano de governo referente a assuntos como infraestrutura, mobilidade urbana, segurança pública, saúde, saneamento, habitação e educação, traçando um cenário futuro para Manaus e o interior.
Omar disse que a preparação da cidade para a Copa vai deixar um legado para Manaus em todos os aspectos. Segundo ele, o maior entrave do estado hoje e que já poderia ter sido resolvido é a questão da logística de transportes. “Este ano batemos todos os recordes de crescimento econômico, mas temos aqui três problemas sérios que nos impediram de crescer mais: o aeroporto, que tem capacidade limitada para atender ao polo industrial de Manaus; a BR-319, que não ficou pronta e seria uma opção para o escoamento tanto da exportação quanto importação; e a falta de hidrovias. Não adianta ter indústria se não tiver logística para exportar nossa produção e importar componentes. Com certeza, deixamos de vender alguns milhares de TV´s por conta dessa pequena capacidade”, disse Omar.
Ao responder pergunta do presidente da CDLM, Esra Azury Benzion, sobre a viabilidade do Monotrilho, Omar garantiu que o projeto está assegurado, inclusive do ponto de vista do preço da tarifa, que, segundo ele, será viável para a população. “O monotrilho está garantido, primeiro porque nós precisamos de um bom transporte coletivo e não vamos abrir mão disso e segundo, porque é um dos 26 itens do caderno de encargos que nos comprometemos com a Fifa para que possamos ter a Copa de 2014 em Manaus”. E foi mais além, ao afirmar que a discussão sobre mobilidade urbana não se resume ao transporte coletivo, mas a uma série de mudanças estruturais pelas quais a cidade terá que passar nos próximos anos.
Ele citou como exemplo a continuação da Avenida das Torres, no sentido de criar na cidade dois eixos viários – Norte-Sul e Leste Oeste. No primeiro, a avenida se prolongará até a Torquato Tapajós, passando pelo Igarapé dos Passarinhos e a avenida José Henrique, em Santa Etelvina; e o segundo ligando a nova via à avenida Desembargador João Machado (Estrada dos Franceses) em direção à Estrada do Futuro.
Aos comerciantes do interior, ele falou das perspectivas de crescimento econômico que se abrirão com a descoberta de novas reservas de petróleo e chegada do gás natural e o linhão de Tucuruí, projeto garantido pelo Governo Federal, que vai ampliar a capacidade energética e estimular o crescimento industrial. Nesse sentido, ele garantiu que o Governo do Estado já atua para ampliar os incentivos fiscais da Zona Franca para a Região Metropolitana. “Com isso, vamos incentivar as potencialidades de cada município para gerar emprego e renda e compartilhar o desenvolvimento experimentado por Manaus”.
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*Fotos: Alberto César Araújo
DANIEL MACIEL
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