Durante a entrevista foi abordado o assunto sobre a retirada dos 13 funcionários municipais da delegacia no momento da mudança de delegado. O delegado informou que apesar de prejudicar o atendimento à população a retirada dos funcionários pelo poder público municipal não prejudicou o serviço de inteligência e nem tão pouco de investigação da polícia civil, porém afirmou que seria interessante o poder público local rever o seu posicionamento pois entende que os funcionários são necessários para que a população seja bem atendida. O novo delegado disse não poder afirmar que foi um ato de represália, no entanto, pelo fato do trabalho na delegacia ser extremamente delicado do ponto de vista do sigilo e da ética, seria interessante manter os funcionários que já teriam experiência na execussão das funções. "Alguns já estavam na delegacia há 6 anos, tendo lidado com vários delegados e sendo extremamente experientes", afirmou Dr. Walter Cabral.
O período eleitoral foi abordado na entresvista e os representantes da segurança no município reafirmaram que estarão sob o comando da justiça eleitoral para garantir igualdade de condições de segurança para os candidatos realizarem campanha, assim como garantir aos eleitores a segurança necessária para exercerem a democracia. "Com o exercito fazendo a segurança da urnas, a polícia militar vai estar livre para executar o policiamento ostensivo e garantir a tranquilidade para a população no período eleitoral" - afirmou o comandante da polícia militar em Coari.
"Coari não é uma terra sem lei...". Mas parece que quer ser.
ResponderExcluirPerceba, caro Daniel, em qualquer que seja o tema, o individual está a frente do coletivo. Até o sinal vermelho não é respeitado.
A impressão que fica é que Coari ainda pensa que é uma cidadezinha. Numa cidadezinha, devido a atitudes das administrações municipal e estadual e também dos órgãos da justiça, a estrutura de pessoal de uma delegacia, do fórum de justiça, da promotoria, e tantos outros órgãos não fica exclusiva a seus mandatários e sim a cargo de uma 'parceria' com a prefeitura local. E quando a justiça não cede aos interesses escusos dessa prefeitura da tal cidadezinha, o administrador fica 'magoado' e quebra a tal 'parceria'.
O Governo do Estado, o Tribunal de Justiça, o Tribunal Regional Eleitoral e o Ministério Público (principalmente estes quatro) tem que acordar para a realidade e a dimensão de Coari. Tem que parar com esse pensamento pequeno. Tem que contratar pessoal para trabalhar nesses órgãos tão importantes para a manutenção da cidadania e não ficar na dependência da boa vontade do prefeito. Os funcionários da prefeitura lotados no TRE estão com salários atrasados. Imagine o que pode acontecer a menos de dois meses de uma eleição geral...