Pescador que viu carro de advogada ser jogado em represa recebe proteção em SP

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AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

Atualizado às 19h23.

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O pescador de 50 anos que afirma ter visto o carro da advogada Mércia Nakashima, 28, ser jogado na represa de Nazaré Paulista (64 km de São Paulo) no dia em que ela desapareceu --23 de maio-- foi colocado pela polícia no programa de proteção a testemunhas.

Segundo o delegado Antonio de Olim, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), o pescador estava com medo de prestar depoimento e só foi até a delegacia após a insistência da família de Mércia. Ele prestou depoimento durante toda a tarde desta segunda-feira e confirmou que viu o Honda Fit prata da advogada entrando na represa por volta das 19h30 do dia 23 de maio.

A testemunha afirmou, em depoimento, que viu um homem de estatura de média a alta sair pela porta do lado do motorista do carro de Mércia e dar uma volta no veículo. Em seguida, ele ouviu dois gritos que, inicialmente, pensou ser de uma criança.

Segundo Olim, a volta no carro --que o pescador diz ter visto-- serviu para o homem empurrar o veículo para dentro da represa. A testemunha disse que o carro boiou por dois ou três minutos e, depois, afundou.

O pescador afirmou que após presenciar a cena ficou sem saber o que fazer. Ele é comerciante em Guarulhos --cidade onde Mércia morava-- e estava pescando na represa, onde ficou até as 21h, para comemorar o seu aniversário.

No dia 29 de maio, segundo Olim, o homem foi até o barbeiro --que mora no bairro da família de Mércia-- e contou o que viu. O barbeiro teria incentivado o comerciante a ligar para o Disque-Denúncia, onde foi informado apenas que o caso estava no DHPP.

Dias depois, esse barbeiro contou o que ouviu do comerciante para familiares da advogada. A família e a testemunha foram até a represa, mas não encontraram nada. Só então, a polícia foi avisada sobre a informação de uma testemunha.

O comerciante afirmou à polícia que não havia outro carro no local e que o homem foi embora pelo lado contrário de onde entrou. O delegado afirmou de que a tese de que Mércia ficou em um cativeiro antes de ser morta caiu, mas que ainda investiga a participação de uma outra pessoa que teria ajudado na fuga do homem visto pela testemunha.

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1Comentários

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  1. tonny coelho o cara que faz a festa15/06/2010, 08:51

    esse mundo é mesmo cheio de pessoas pervesas!!!!!!!!!!!

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