A IMPUNIDADE OU A LIBERDADE?

Violência em Coari mantém cidadãos reféns do medo.

Os casos violentos do final e do ínicio desta semana em Coari chamam a atenção pela regularidade com que vêm acontecendo. Foram vários os epsódios que como uma curva ascendente pareciam avisar que algo pior estava para acontecer. E a curva ainda não está na descendente, continua subindo.

Neste final de semana, um comerciante do bairro Urucu teve sua casa invadida, e após ser amarrado com fios de carregador de celular e roupas, foi roubado em 13 mil reais, por uma quadrilha formada por quatro homens. Este fato aconteceu na noite de sexta para sábado. Os bandidos usaram uma kombi branca para realizar o roubo.

No sábado, o Secretário de Esportes de Coari, Aldir Alves Martins disparou arma de fogo em direção ao interior da Boate LF 300. Só não feriu ninguém por pura sorte dos frequentadores da boate. Mas a facilidade para a o autilização de arma de fogo está mais do que evidente.

Mas a cidade ficou pasma mesmo foi com a ousadia da quadrilha que roubou a casa do professor e empresário José Raimundo Moraes da Silveira. Nada menos que 6 elementos, cada um portando uma arma, entraram na casa, renderam a família, agrediram, prenderam a todos dentro de um quarto e levaram dinheiro e bens. A família ficou refém dos bandidos, dentro da própria residência, das 01:00h até as 4:30h. Foi uma madrugada de terror para a família do Zé Raimundo e da Célia.

Já que não temos índices paupáveis e que a maioria das pessoas que se sentem vítimas de pequenos furtos ou outros atos criminosos o que podemos auferir desta situação de violência em que Coari se encontra? Talvez o senso comum dos criminosos tenham chegado a conclusão de que há impunidade na terra do gás, uma vez que a intromissão política no trabalho da polícia é uma realidade ou por outra, eles já perceberam que está havendo uma certa liberdade para cometer delitos, ou seja, um clima favorável para a práticas de pequenos a grandes crimes que deixa a população refém da situação.