Muitos cidadãos ainda não aprenderam o caminho para pedir a contribuição do Ministério Público para fiscalizar os assuntos de interesse público. A realidade do ministério público não é a das melhores e não sou eu quem falo. Segundo o promotor de Justiça e atual subprocurador para Assuntos Administrativos da instituição, Edílson Queiroz Martins:“Promotor sozinho, que muitas vezes não tem um banco onde sentar, sem qualquer estrutura, não é o Ministério Público. O MP, institucionalizado, não existe no interior do Estado. A situação é precaríssima”, diz ele.
REALIDADE DO INTERIOR
O Jornal A Critica traz a seguinte informação: "O MPE mantém, atualmente, 62 promotores de Justiça no interior do Amazonas, distribuídos em 54 municípios. Oito cidades não tem um representante fixo do órgão. Em Tabatinga, uma das portas do tráfico de drogas no Brasil, há vagas para dois promotores. Em Coari, cidade famosa pela exploração do gás, e por escândalos de corrupção, o MP também mantém duas vagas de promotores em aberto.Os municípios de Apuí e Atalaia do Norte estão sem promotor. A promotora empossada recentemente para atuar em Boca do Acre ainda faz estágio de adaptação em Manaus. O promotor de Santo Antônio do Içá foi deslocado para Tabatinga. Já o promotor de Justiça de Urucurituba foi convocado para atuar em Manaus".
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