Manacapuru, Itacoatiara, Coari... Municípios economicamente importantes para o Estado do Amazonas e todos alvos de pendengas jurídicas, que mostram mais as incertezas jurídicas do poder judiciário do que a frieza e impessoalidade da lei. Em Itacoatira um tira-e-bota licencioso e quase impudico, em Manacapuru a incerteza é tanta que Ângelus Figueira já está reticente se renuncia ou não o mandato de deputado na incerteza do que as decisões jurídicas podem representar e de repente ele tendo dois poderes representativos na mão pode ficar sem nenhum. Alguém já o aconselhou: "Ângelus, Ângelus... Não troque o certo pelo duvidoso".
Em Coari, o aguardo pelo julgamento do mérito, e gente que não tem certeza do que virá pensa ser este mérito um senhor importante. Senhor não é, mas é uma decisão importante que realmente vai definir o futuro político da terra do gás e do petróleo. A justiça eleitoral do Amazonas preferiu realizar eleição antes de definir o mérito, mas esta é só uma parte da história... A outra parte foram os conflitos, o bloqueio das contas do município, a nebulosa e intricada miríades de deuses jurídicos que da altura do Olimpo jurídico intrometem-se nos destinos dos meros mortais munícipes que hora vem-se vítimas de uma decisão, hora vítimas de outra decisão ao mesmo em tempo que nada foi decidido.
Sendo assim, tanto Manacapuru quanto Itacoatiara e Coari ainda viverão dias intermináveis de incertezas em torno das decisões certas do poder judiciário. Entender ninguém entende mesmo, mas Lei não foi feita para ser discutida e sim obedecida. Obedecer até que se obedece, mas é impossível não discutir sobre elas.
o judiciario amazonense é uma vergonha, deveria ter uma intervenção federal neste estado
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