EDUCAÇÃO ESTADUAL DESEMPENHO E ÍNDICES

Atualmente, os índices educacionais das escolas estaduais não são os melhores. O IDEAM 2009, que é uma espécie de teste que antecede o IDEB mostra que na avaliação que mediu o 5º ano (a antiga quarta série) do ensino fundamental somente 4 escolas obtiveram desempenho positivo: Presidente Kennedy (premiada), Bereano, Inês Vieira e Gilberto Mestrinho.

O mesmo teste revelou também que nas séries do 9º Ano (Antiga oitava série) do Ensino Fundamental somente uma escola obteve bom desempenho a Escola Estadual João Vieira que saiu de 2,3 para 2,4 pontos, as demais escolas obtiveram desempenho negativo, das 5 escolas avaliadas no Ensino Médio Regular a Escola Estadual Maria Almeida encontra-se em primeiro lugar, João Vieira encontra-se em 2º lugar empatado com a Educação de Jovens e Adultos da Escola Dom Mario com 2,0 e logo atrás 03 escolas de ensino médio empataram com 1.8 (GM3, Bereano e Perpétuo Socorro);

Desde que a educação passou a ser avaliada pelo IDEB, cada vez a discussão da qualidade na educação passou a ser pauta de discussão mais utilizada em discursos, palestras e reuniões no universo educacional. A avaliação que vai medir a qualidade das escolas brasileiras acontece em outubro, será o terceiro teste desde que o IDEB foi criado.

Como é calculado o Ideb?

A nota de 0 a 10 atribuída a cada escola é o resultado (proporcional à escala 0 a 10) de uma multiplicação: os pontos obtidos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - Saeb e/ou na Prova Brasil vezes a taxa de aprovação de alunos daquela escola. Ou seja, para obter uma boa nota no Ideb, é preciso que os alunos tenham se saído bem nessas duas provas - em outras palavras, que estejam aprendendo o conteúdo escolar -, aplicadas pelo Ministério da Educação, e também que a escola apresente uma baixa taxa de reprovação. Os dois fatores são igualmente importantes.

A cobrança por resultados nem sempre mostra que os governos estão investindo na educação. Salários abaixo da média que obriga ao professor trabalhar vários horários para garantir uma renda mínima para a família, falta de conservação das escolas e pouco investimento para melhoria da qualidade do ensino, fato comum em muitos estados brasileiros.