BRIGA PELO PODER

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Quem briga pelo poder, simplesmente com o objetivo de lá chegar não pensa no povo. As pessoas desejam o desenvolvimento, esperam que a cidade caminhe normalmente com a superação dos seus problemas e dificuldades, aliás, problemas e dificuldades que são potencializados em meio a crise institucional que estamos atravessando. As pendengas em busca do poder representam um atraso ao desenvolvimento da cidade.

As disputas eleitoreiras que deveriam está restritas aos meses de campanha passam a fazer parte do cotidiano. A animosidade aumenta, e o raciocínio das pessoas parece enlouquecer e demonstra que tanto pequenos quanto grandes estão querendo mesmo é o poder. O poder não para promover melhorias, mas como um troféu, como um fim último, como o fato de adentrar os portões da prefeitura fosse o êxtase da felicidade, o ápice da vida, a entrada do paraíso. E não é.

No Brasil, a história do PT é o maior exemplo. Outros e outros exemplos estão diante de nós. Por isso, entendo que o atual momento da política coariense deveria ser de lucidez e não de paixão. A briga pelo poder passará e as pessoas ficarão. A disputa eleitoral que foi transferida para o atual momento da história de Coari, já foi resolvida em outubro. O povo votou e a vontade da maioria foi consolidada: a maior prova foi a manifestação popular neste domingo quando dá notícia do retorno de Rodrigo à prefeitura de Coari. E isso é muito fácil de entender, a maioria das pessoas que votaram em Rodrigo querem ver seu mandato transcorrer, querem avaliar seu governo para depois reconduzi-lo ou não ao poder.

As pessoas de bem não querem terrorismo, vingança, ódio, xingamento, instabilidade. A paz, a boa convivência com o seu vizinho, a tranqüilidade para buscar melhoria de vida, para batalhar pelos seus sonhos. O cidadão sabe que problemas existem em todos os lugares: no Vaticano, em Tóquio, em Nova Iorque, no Oiapoque e em qualquer lugar onde exista um ser humano. Todos sabem que não há um político na face da terra que pode resolver totalmente os problemas das pessoas, pois se pudesse não seria um político, seria um Deus.

A briga pelo poder revela o atrativo que este irradia sobre as pessoas. De um momento para o outro a razão dá lugar a ambição, a boa convivência dá lugar as brigas, a fraternidade dá lugar a vontade de prejudicar o outro, e a estabilidade dá lugar a incerteza. Seria bom que a vontade popular, que através de sufrágio universal é manifestada no dia da eleição, fosse mantida.

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