DO AMAZONAS EM TEMPO: MELHORA A EDUCAÇÃO NO ESTADO

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Amazonas registra salto na qualidade do ensino




De acordo com o relatório do movimento “Todos pela Educação”, o Amazonas deveria chegar a 17,2% de seus alunos de 4ª série no nível adequado de português, mas atingiu 20,1%, já em 2007. O Amazonas foi um dos nove Estados brasileiros que alcançaram as metas para aumentar a qualidade do ensino no país, estipuladas pelo movimento ‘Todos pela Educação’, que reúne grandes empresários brasileiros, organizações sociais e gestores públicos, como Jorge Gerdau Johannpeter, José Roberto Marinho, Ana Maria dos Santos Diniz e Viviane Senna.  A organização lançou um compromisso pela melhoria da educação em 2006 e traçou objetivos até 2022. O primeiro relatório foi divulgado neste fim de semana e mostra significativa melhora no ensino, mas deixa claro que o país ainda precisa avançar muito nesse campo. Mesmo com os avanços, 70% das crianças brasileiras de 4ª e 8ª séries não aprenderam o que deveriam em português e matemática.
O desempenho amazonense é destacado no relatório do ‘Todos pela Educação’. O Amazonas deveria chegar em 2007 a 17,2% de seus alunos de 4ª série no nível adequado de português, mas atingiu 20,1%. Na 8ª série, o Amazonas deveria ter 8,8% dos estudantes com aprendizado satisfatório, mas conseguiu registrar 14,5%. Isso significa que essa minoria de alunos consegue identificar a finalidade de um texto, perceber metáforas e notar informações implícitas e explícitas. 
Os resultados de agora se referem às metas intermediárias, determinadas para 2007. Todos os Estados deveriam atingir uma porcentagem de alunos no nível considerado adequado à 4ª e à 8ª série, em português e em matemática, nas avaliações oficiais do Ministério da Educação (Prova Brasil e Saeb).  
Além da quantidade de alunos com o conhecimento adequado para a série, que é chamado no Todos pela Educação de meta 3, o movimento tem ainda outros quatro objetivos. A meta 1 pede toda criança de 4 a 17 anos na escola e foi verificado que 90,4% delas estavam estudando em 2007. 
A meta 2 se refere à alfabetização de todos que tiverem até 8 anos; como não havia avaliações ainda para essa idade no ano passado, o relatório usa dados do IBGE para constatar que o índice é de 88%, o que é considerado superestimado. A meta 4 exige a conclusão do ensino médio por todos que tenham até 19 anos; o índice atual está em 44,9%. E a meta 5 trata do investimento público em educação e conclui que isso tem aumentado.
Para o secretário da Educação do Amazonas, Gedeão Timóteo Amorim, as mudanças ocorrem após reestruturação das escolas. “Profissionalizamos nossa gestão e mudamos o sistema das escolas”, afirma
As metas do Todos pela Educação se baseiam em avaliações do MEC, mas são mais audaciosas que as do próprio governo. O ministério criou em 2007 o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), formado pelo desempenho dos alunos nas provas oficiais e pela quantidade de alunos na série correta para a idade. As metas do Ideb são bienais e, neste ano, o MEC anunciou que só Minas não havia cumprido seus objetivos para 4ª série. Na 8ª, apenas dois Estados não chegaram à sua meta no Ideb. 
As metas são definidas conforme avaliações já feitas pelos alunos do Estado e pela sua capacidade de investimento e melhoria. 

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