COARI: PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

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Quem será o próximo presidente da Câmara Municipal de Coari? É a pergunta que não quer calar. O poder legislativo coariense que teve na primeira vez de sua história uma consecutiva troca de presidentes, inclusive após a primeira reeleição da história, termina o ano sob a direção de Osni Oliveira. Este ano teve de tudo: reeleição de presidente, renúncia do presidente eleito Wilson Matos Cavalcante, nova eleição, batalha judicial envolvendo Alfredo Reis versus Osni Oliveira, que em fim, assumiu definitivamente a presidência da casa. No entanto, com o fim do mandato, na posse do prefeito no dia primeiro de janeiro, a casa legislativa tem que eleger o novo presidente.

Quem assumir a casa vai assumir um orçamento maior do que de muitos municípios do interior do Estado. Muito mais que gerente de um grande orçamento, o presidente da câmara deve ter a responsabilidade de conduzir os trabalhos da casa com a característica de um poder autônomo e independente, que tem como função precípua a fiscalização do Executivo Municipal. A fiscalização garante a correta aplicação das verbas públicas para o interesse da população. Outro fator importante é a condução dos trabalhos, priorizando uma pauta que garanta a aprovação de projetos que beneficiem a população, prioritariamente as classes menos favorecidas e a viabilização de leis que garantam o desenvolvimento do município, gerando emprego e renda. O papel do legislativo é preponderante para o desenvolvimento da qualidade de vida dos munícipes.

Um presidente inconseqüente, que coloca o interesse político ou pessoal à frente do interesse público vai gerar celeumas políticas que irão atrasar as pautas e impedir o andamento dos trabalhos, além de criar um clima de incerteza no município, por outro lado um presidente que perca a visão da autonomia do poder legislativo entregará os interesses do povo como barganha para vantagens pessoais, o que seria de uma irresponsabilidade ímpar, sem falar na falta de ética de quem agir desta maneira.  A prioridade deve ser o povo, pois na Câmara Municipal é que ocorrem os verdadeiros debates que podem levantar questões sérias de urgência e importância para todos.

Portanto, o nobre edil que assumir o Poder Legislativo de Coari, deve muito bem analisar o que está querendo, pois além de um poder grandioso estará assumindo uma grande responsabilidade com o povo e com sua consciência. 

A CORRIDA PARA A PRESIDÊNCIA

Como a Câmara Municipal de Coari foi renovada em 80% na última eleição, partem na frente pela corrida para a presidência os vereadores mais experientes, ou seja, os vereadores reeleitos: José Henrique e Adão Martins que são candidatos natos, pela força da experiência à frente dos demais vereadores que estão entrando pela primeira vez na casa. Outro nome, que justifica ser candidato em potencial é o vereador Iran Medeiros, pela experiência, por inclusive já ter sido presidente da casa. Além destes três vereadores, outro nome surge: o vereador Clemilton Silveira, pela votação expressiva que obteve no pleito, sendo ele o vereador mais votado com 2.012 votos. Uma certeza Clemilton já tem sobre a presidência: ele é o vereador que vai presidir a primeira reunião do ano e que vai empossar o novo prefeito. Estes sãos os potenciais candidatos a presidência, todos da base de apoio ao prefeito eleito.

Quanto à oposição é impossível eleger a presidência, por um fator muitos simples, o fator matemático, são apenas dois vereadores de oposição contra oito da situação. Caso houvesse a possibilidade o nome indicado seria o do vereador Marcio Oliveira, por ser filho do atual presidente, que entraria na articulação para eleger o herdeiro; se isso chegasse a acontecer seria uma surpresa que nem o próprio Judas ou ainda o Brutus esperaria. A corrida à presidência já começou, e a articulação ocorre nos bastidores, uma vez que a decisão para a presidência é uma decisão estritamente política, que atende os interesses do colegiado e por eles é decidido, levando em consideração a orientação política do grupo: uma eleição que sempre revela surpresas e que já foi motivo de brigas históricas no município, que relatarei em outro post.

O certo é que a partir do dia primeiro, o município conhecerá o novo presidente, do qual a população esperar um espírito público indomável e uma gestão séria e ética. A democracia é estabelecida pelo bom andamento dos três poderes, no entanto, o poder legislativo por ter a expressão maior da representatividade popular pelo seu caráter parlamentar,  e o ícone maior do governo do povo, pelo povo e para o povo. O presidente eleito deve compreender a essência da Câmara Municipal.

Daniel Maciel

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4Comentários

1. O Blog em Destaque reserva-se o direito de não publicar ou apagar acusações insultuosas, mensagens com palavrões, comentários por ele considerados em desacordo com os assuntos tratados no blog, bem como todas as mensagens de SPAM.

  1. Oi Daniel... nem sempre, mas algumas vezes para me informar a respeito de minha cidade tenho entrado no seu blog e com todo respeito, nao gostei nem um pouco o seu comentario sobre o Marcio Oliveira... logo vc que se diz imparcial e respeitador de opnioes diferentes da sua... nao gostei... espero que vc seja menos imparcial, afinal o Louro e o Padre nao andam puxando saco de ninguem.

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  2. Ah... esqueci de informar (nao sei se vc esta bem informado a respeito disso), mas Marcio viveu 2 anos na Europa, onde estudou bastante e tambem fluencia em ingles, tem faculdade de administracao entre outras coisas,, afinal uma visao de mundo qual outro vereador teria melhor que Marcio? Qual desses outros fala um outro idioma? Qual desses outros (alem do Henrique que tem faculdade de letras que nao tem nada a ver com administracao publica) tem uma faculdade de administracao?
    Favor pesquise antes de postar ok?

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  3. A minha análise no texto não foi em relação a pessoa do Márcio Oliveira, nem tão pouco sobre o se teria ou não capacidade de gerir a casa legislativa. Minha análise diz respeito a conjuntura da eleição. Ex: como ele não pode eleger apenas com o voto dele, e portanto, precisa da maioria dos votos dos outros pares para se eleger, caso ele conquistasse esta articulação, isto representaria uma traição para a situação, ok?... Alegoricamente citei Judas e Brutus porque são figuras históricas que representam a essência da traição. O traidor não seria ele, e sim quem hipoteticamente o elegesse.

    Obrigado por comentar.

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  4. Amigo ou amiga, para administrar uma cidade não precisa ter faculdades, saber falar outras línguas, ter mestrado ou até doutorado. Basta conhecer o que a ci9dade precisa realmente, vamos ver o que o Márcio vai fazer porqu7e o pai dele..... não fez nada procura uma obra com o nome do Osni, ou procura um projeto feito por el. tu não vai encontrar sabe por quê? porque ele só mamou nesses quatro anos com o dinheiro que vem para a camar para fa´zer obras e ele não fez nenhuma. Tá bom? Eu sei de muita coisa e não sei falar em ingles ou outras línguas, mas se eu tivesses interesse em me tornar um vereador eu poderei MUITO BEM, PORQUE EU SABERIA SER UM VEREADOR.

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