TRAGÉDIA FAMILIAR

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Joana Queirozda equipe de A CRÍTICA


O agente de limpeza Francisco Silva de Albuquerque, o "Louro", 28, assassinou a mulher, a cabeleireira Dileuza Pereira Albuquerque, 34, com várias facadas e cometeu suicídio em seguida. Ele cravou em seu abdome a mesma faca que usou para matar a mulher e depois se atirou contra um carro que passava na rua. O crime foi presenciado pelas duas filhas do casal, de 8 e 5 anos de idade, e pela mãe da vítima, a dona de casa Maria Cleonice da Conceição Pereira, que estão em estado de choque. "Está doendo tanto que eu queria morrer também para ficar com a minha filha", desabafou Maria Cleonice.
Dileuza foi morta por volta de 7h de ontem, na esquina da avenida Itaúba com a rua Danain, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste. Segundo a polícia, o crime teria sido premeditado por "Louro", separado da mulher há um mês. Moradores do local contaram que o rapaz amanheceu o dia na esquina, por onde a mulher passava todos os dias para ir trabalhar, andando de um lado a outro.
Maria Cleonice contou que ontem a filha acordou por volta de 6h30 e foi à casa de uma tia que mora próximo e, quando voltou, uma conhecida lhe disse que "Louro" estava na esquina da rua querendo falar com ela. Dileuza teria dito à mãe e à tia que estava com medo de falar com "Louro".Mesmo assim, a mulher pegou as filhas e foi ao encontro do marido junto da mãe e da tia. "Louro" a abordou dizendo que havia chamado para conversar para decidir a situação dos filhos e da casa, pois ele estava indo embora. Em seguida, sacou uma faca que tinha na cintura e passou a esfaquear a mulher.
A filha de oito anos ainda tentou evitar o crime pedindo para que o pai parasse de ferir a mãe. Mas este, por mais de uma vez, empurrou a criança e continuou. A mulher já estava no chão e ele ainda a esfaqueva. Depois de tê-la ferido, "Louro" enfiou a mesma faca em seu abdome e se jogou contra um carro que passava pelo local. No choque, ele foi lançado no capu de outro veículo e caiu com as vísceras de fora.
Dileuza foi socorrida e levada para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Platão Araújo, na Zona Leste, onde já chegou morta. "Louro" foi levado com vida para o Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, na Zona Leste, onde morreu às 14h.
O caso foi registrado na Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestros (DEHS). A polícia classificou o crime como passional. Dileuza havia se separado do marido e morava com a mãe. Ela dizia que ele havia se tornado violento e ciumento e que ameaçava matá-la.


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