TIRE O CHAPÉU PRA ESSE CARA: PROFESSOR ANALFABETO

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Mesmo sem saber ler, escrever ou até mesmo soletrar, ele conseguiu se formar em uma universidade da Califórnia e dar por 17 anos em outra. O americano só foi alfabetizado aos 48 anos.

Um americano do estado da Califórnia, Jonh Corcoran afirmou recentemente que durante 17 anos foi professor de uma universidade americano sendo, até então, um analfabeto.



John Corcoran é o que podemos considerar um fenômeno. Mesmo sem saber ler, escrever ou até mesmo soletrar, ele conseguiu se formar em uma universidade da Califórnia e dar por 17 anos em outra. O americano só foi alfabetizado aos 48 anos.



Quando era aluno de escola primária, John começou a apresentar problemas de aprendizado.



O menino contou com a conivência dos pais e dos professores, que o passavam de ano. "Quando eu tinha 8 anos, eu rezava na hora de dormir 'Deus, por favor, amanhã, quando for a minha vez de ler em sala, faça-me ler'". Mas o milagre não acontecia. O milagre da leitura, porque o da aprovação sempre aparecia ao fim do ano letivo. Por causa de problemas psicológicos e comportamentais, o pequeno Johnnie tinha suas deficiências acobertadas e sempre avançava mais um estágio acadêmico.



John também contribuiu aprendendo a disfarçar sua condição iletrada. Arrumava problemas em sala de aula e passava boa parte do tempo no escritório do diretor.



Em 1956, ele recebeu o diploma da Palo Verde High School, em Blythe, quando chegou à universidade, em EL Paso.
Lá aprimorou suas técnicas para burlar o sistema. Ele roubava provas e convencia colegas a completar suas tarefas. Trapaceiro virou o sobrenome de John. "Eu não podia ler palavras, mas podia ler o sistema e as pessoas", disse.



Em 1961, John se tornou bacharel em educação. Mesmo sendo analfabeto. "A prefeitura de El Paso dava a quase todos os graduados um emprego", explica John.



Durante 17 anos o americano deu aulas em uma escola secundária de Oceanside. A tática de John foi desenvolver uma técnica de ensino baseada nos recursos oral e visual. "Não havia uma palavra escrita por mim em sala de aula. Eu sempre tinha dois ou três professores assistentes para escrever no quadro e ler o boletim", conta.



Em um determinado momento, a farsa ficou insuportável e John pediu licença da escola. Foi quando se trancou, durante um ano, com uma tutora voluntária, de 65 anos para aprender ler. Pelo menos tanto quanto os seus alunos.



O americano já escreveu dois livros e criou a Fundação John Corcoran, que ajuda analfabetos a terem uma melhor oportunidade na sociedade.





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